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Shutdown nos EUA, varejo no Brasil e indústria na Europa: o que move os mercados

No campo corporativo, a agenda desta quinta-feira é movimentada, com a divulgação de resultados de grandes companhias listadas na B3

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 13 de novembro de 2025 às 06h01.

Os mercados financeiros iniciam a quinta-feira, 13, atentos à divulgação de novos indicadores econômicos no Brasil e no exterior que podem influenciar as expectativas para juros e crescimento global.

Além disso, os investidores repercutem a votação da véspera na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos sobre o fim da paralisação mais longa da história do governo norte-americano.

A votação ocorreu dois dias depois do Senado ter aprovado o projeto de lei para pôr fim a um impasse que levou à paralisação do governo em 1º de outubro.

No Brasil, o destaque é a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de setembro, que será divulgada às 9h pelo IBGE. O consenso do mercado aponta para alta de 0,3% nas vendas do varejo restrito em relação a agosto e avanço de 2,0% na comparação anual. O resultado dará pistas sobre a força do consumo das famílias no início do quarto trimestre e pode afetar as apostas para a política monetária do Banco Central.

Ainda na agenda doméstica, Ailton De Aquino Santos, diretor de Fiscalização do Banco Central, palestra às 9h no 15° Congresso Internacional de Gestão de Riscos (GRISC), promovido pela FEBRABAN, em São Paulo. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda fará coletiva às 14h para apresentar o Boletim Macrofiscal, com previsões de indicadores macroeconômicos e do Prisma Fiscal, além da divulgação do Panorama Macroeconômico.

No campo corporativo, a agenda desta quinta-feira é movimentada, com a divulgação de resultados de grandes companhias listadas na B3. Entre os destaques estão Bradespar (BRAP4), Cemig (CMIG4), CPFL Energia (CPFE3), Cyrela (CYRE3), EZTec (EZTC3), Grupo Mateus (GMAT3), IRB Brasil RE (IRBR3) e Localiza (RENT3).

Na Zona do Euro, às 7h (horário de Brasília) será divulgada a produção industrial de setembro, com expectativa de alta de 0,7% no mês e 2,1% na base anual. O indicador será acompanhado de perto após sinais mistos da economia europeia, que enfrenta inflação em desaceleração, mas atividade ainda fraca em alguns países.

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