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Shell agrega valor para ações da Cosan, diz HSBC

Banco aumentou o preço-alvo para o papel e reiterou viés positivo para a empresa

Usina da Cosan em Goiás: joint venture com Shell e plano de diversificação podem render 3 reais a cada ação (Arquivo/EXAME)

Usina da Cosan em Goiás: joint venture com Shell e plano de diversificação podem render 3 reais a cada ação (Arquivo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2010 às 15h59.

São Paulo – A criação de duas joint ventures com a Shell no começo de 2011 unida à forte estratégia de diversificação dos negócios aplicada em 2010 devem levar a Cosan (CSAN3) ao topo do mercado brasileiro e beneficiar suas ações, diz o HSBC em relatório desta segunda-feira (13).

A corretora elevou o preço-alvo da ação ordinária da Cosan de 30 para 34 reais para dezembro de 2011, além de reiterar a classificação de overweight (alocação acima da média do mercado) para os papéis. “Reiteramos nossa opinião muito positiva sobre a companhia”, reforçam os analistas Pedro Herrera e  Diego Maia.

Sinergias

Embalada pelos resultados operacionais positivos recentes – alta de 22% na receita,  64% no EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e aumentos nas margens margem no fim de setembro – a previsão é de conclusão da parceria com a Shell ainda no começo de 2011.

Os ganhos de sinergia das novas empresas são destaque da análise.  “As empresas para distribuição de combustíveis devem trazer sinergias substanciais e acrescentar escala considerável, fazendo da Cosan a segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil”, afirmam os analistas.

Ao fim do processo, é esperada infusão de caixa de 1,6 bilhão de dólares, que deve ajudar a reduzir a alavancagem e propiciar amplos recursos para crescimento e expansão em açúcar e etanol.

O HSBC destaca ainda que os altos preços do açúcar, mesmo insustentáveis no médio prazo, continuarão a beneficiar a companhia. “Esperamos que os preços realizados continuem atrativos, considerando a alta prolongada nos preços e a substancial produção da empresa sem hedge”, projetam a corretora.

 

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