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Shein inaugura primeira loja em São Paulo

Segunda loja da varejista chinesa no país terá um diferencial importante: vai permitir a realização de compras no local, algo inédito por aqui

Shein: primeiras fotos divulgadas são de mockup da loja em SP (Shein/Divulgação)

Shein: primeiras fotos divulgadas são de mockup da loja em SP (Shein/Divulgação)

KS

Karina Souza

Publicado em 3 de novembro de 2022 às 12h54.

Última atualização em 3 de novembro de 2022 às 12h54.

A Shein anunciou nesta quinta-feira (3) a inauguração da primeira loja física na capital paulista. O modelo será similar ao do inaugurado no Rio de Janeiro em março deste ano, o de uma pop-up store (uma loja temporária), mas terá uma diferença fundamental: será possível comprar diretamente no estabelecimento, somente via cartão de crédito ou débito, algo inédito no país.

A loja ficará localizada no Shopping Vila Olímpia e ficará aberta de 12 a 16 de novembro. Com 265 metros quadrados, deve disponibilizar cerca de 11 mil peças para compra, entre masculinas e femininas, além de acessórios.

Todos os visitantes terão 15% de desconto para compra de produtos na loja e no aplicativo. Além disso, segundo a empresa, quem postar uma imagem com a hashtag #SHEINSP e marcar o perfil oficial @sheinbrasil_ vai retirar, na hora, um brinde no local.

VEJA TAMBÉM:

Em um dos maiores mercados para a varejista de origem chinesa, a Shein parece estar cada vez mais perto de um modelo de loja física própria, de olho em reforçar o alcance da própria marca por aqui, ao mesmo tempo que diminui um de seus principais gargalos: o prazo de entrega.

Hoje, em média, peças compradas pelo aplicativo ou pelo site demoram um mês para chegar até à casa dos consumidores. Outros passos planejados de olho no Brasil são um marketplace com vendedores brasileiros (ainda sem data de lançamento) e a possível construção de uma cadeia de suprimentos local.

Mesmo assim, não custa lembrar, a empresa vai de vento em popa em terras brasileiras. Segundo estimativas do BTG Pactual, a empresa já fatura R$ 2 bilhões por ano no país, uma receita comparável à da Hering antes da compra pelo Grupo Soma.

Acompanhe tudo sobre:Shein

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