Invest

Sem trégua, peso argentino volta a cair e renova mínima histórica frente ao dólar

A Argentina tem buscado apoio dos Estados Unidos para conseguir estabilizar a sua economia

Peso volta a renovar mínima histórica frente ao dólar (Getty Images/Getty Images)

Peso volta a renovar mínima histórica frente ao dólar (Getty Images/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 22 de outubro de 2025 às 10h52.

O peso argentino abriu as negociações nesta terça-feira, 21, em nova desvalorização, cotado a 1.465 pesos por dólar para compra e 1.515 para venda, por volta das 10h20, no horário de Brasília. O patamar de abertura renova o menor valor desde o início do apoio financeiro dos Estados Unidos, em 9 de outubro.

Há dois dias, o banco central do país oficializou uma linha de financiamento de US$ 20 bilhões, cerca de R$ 108,7 bilhões, com os EUA. O empréstimo será feito por meio de um acordo de swap cambial, uma troca temporária de moedas entre países, como parte de um plano para controlar a inflação e restaurar o crescimento econômico sustentável do país.

Mas mesmo após aportes de cerca de US$ 400 milhões, a moeda segue sob pressão diante do nervosismo político e da proximidade das eleições legislativas no próximo domingo, 26 de outubro.

Ontem, peso argentino caiu ao menor valor histórico. A cotação chegou a 1.476 pesos por dólar, superando os níveis anteriores ao início da intervenção americana. O valor se aproxima do limite inferior da banda cambial adotada pelo país desde abril.

BC anuncia intervenção

Mais cedo, o BC argentino divulgou a venda de US$ 45,5 milhões, cerca de R$ 244,9 milhões, com o objetivo de sustentar a taxa de câmbio no país, depois de o peso argentino ter atingido ontem o limite superior da banda flutuante definida pela autoridade monetária.

Depois da atuação da autoridade monetária, nessa terça, as reservas internacionais do BC ficaram em US$ 40,539 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:peso-argentinoArgentinaDólarCâmbio

Mais de Invest

Netflix perde US$ 30 bilhões em valor de mercado — e aponta Brasil como vilão fiscal

Lucro da WEG avança para R$ 1,65 bilhão no 3º tri, mesmo com impacto de tarifas de Trump

Balanço da Tesla, fluxo cambial semanal e Lula na Ásia: o que move os mercados

O que esperar do balanço da Tesla após trimestres turbulentos?