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Sem cumprir regra, empresa de Eike tem ações suspensas na Bolsa

Medida vale até às 14h desta segunda-feira (28). MMX Mineração entrou com pedido de recuperação judicial em caráter de urgência no final da última semana

Eike Batista: companhia do empresário entrou com pedido de recuperação judicial na última sexta-feira (Mario Anzuoni/Reuters)

Eike Batista: companhia do empresário entrou com pedido de recuperação judicial na última sexta-feira (Mario Anzuoni/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 12h05.

Última atualização em 28 de novembro de 2016 às 12h07.

São Paulo — A MMX Mineração e Metálicos teve a negociação de suas ações suspensa na Bolsa nesta segunda-feira (28). O motivo, segundo a BM&F Bovespa, é que a empresa de Eike Batista não cumpriu a regra de enviar seus demonstrativos financeiros logo após o anúncio do pedido de recuperação judicial — anunciado na noite da última sexta-feira (25).

As negociações serão retomadas às 14h de hoje, com o envio ou não dos documentos. A partir de amanhã os papéis da MMX passam a ser listadas em separado.

No ano, as ações da empresa acumulam ganhos de pouco mais de 18% e são cotadas na casa dos seis reais.

Sem saída

A MMX entrou com um pedido de recuperação judicial em caráter de urgência no final da última semana. O mesmo pedido inclui a MMX Corumbá, subsidiária da MMX Mineração. Juntas, elas têm mais de 500 milhões de reais em dívida.

No documento enviado à Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a empresa informou que sua situação “não têm saída, senão a da recuperação judicial, mesmo tendo aguentado até agora, o que se deve, principalmente, à conjuntura adversa do país nos últimos anos”.

 

 

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