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Seguro-desemprego melhor deve pesar na abertura de NY

Em novo dia de quedas das ações pelo mundo, as vendas no varejo e solicitações de seguro-desemprego melhores que o previsto nos EUA ajudaram a melhorar o humor dos investidores


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro se mantinha estável, o Nasdaq ganhava 0,19% e o S&P 500 tinha alta de 0,17%
 (Stan Honda/AFP)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro se mantinha estável, o Nasdaq ganhava 0,19% e o S&P 500 tinha alta de 0,17% (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 10h53.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar a quinta-feira, 13, com tendência de alta, sinalizam os índices futuros. Em novo dia de quedas das ações pelo mundo, as vendas no varejo e solicitações de seguro-desemprego melhores que o previsto nos Estados Unidos ajudaram a melhorar o humor dos investidores.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro se mantinha estável, o Nasdaq ganhava 0,19% e o S&P 500 tinha alta de 0,17%.

Em meio à expectativa de mudanças na estratégia do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o falta de novas ações do Banco do Japão, o mercado financeiro internacional tem novo dia de estresse. Outro fator que alimentou o nervosismo foi o Banco Mundial rebaixar a previsão de crescimento da economia mundial para 2013, de 2,4% para 2,2%.

Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) global deve crescer menos este ano que em 2012, quando teve expansão de 2,3%. O Banco Mundial destaca que vários riscos foram reduzidos na economia mundial desde a crise financeira de 2008, mas ao mesmo tempo, surgiram novos riscos e desafios. E o principal é a retirada dos estímulos dos bancos centrais dos países desenvolvidos.

"Olá, volatilidade", destaca o Bank of America Merrill Lynch no título de um relatório analisando o comportamento atual dos mercados globais. A queda das bolsas, a alta dos retornos títulos públicos norte-americanos de 10 anos e a retirada de recursos dos mercados emergentes têm sido a tônica dos negócios, de acordo com o economista-chefe para mercados emergentes do BoFA, Alberto Ades.


Nos EUA, depois de uma quarta-feira de agenda fraca em termos de indicadores e apresentações de dirigentes do Fed, o dia hoje está mais movimentado. O Departamento de Comércio divulgou nesta manhã aumento de 0,6% nas vendas do varejo em maio. O número veio acima do esperado por analistas, que previam expansão de 0,4%.

Também saíram nesta quinta-feira, 13, os pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 8 de junho. Os números mostraram queda nas solicitações, para 334 mil, o menor nível em cinco semanas.

A expectativa dos analistas era de que ficassem em 350 mil. O anúncio dos números melhores que o esperado levou à recuperação dos índices futuros, que antes caíam influenciados pelas vendas generalizadas de ações em vários países, sobretudo no Japão, onde a bolsa recuou mais de 6%.

Logo após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília), saem os estoques das empresas, com dados de abril. O banco BMO Capital Markets projeta expansão de 0,4%, número ainda modesto, mas uma melhora em relação a março, quando o nível de estoques ficou estagnado.

No caso dos dados do varejo, mesmo com a expansão acima do previsto em maio, a expectativa dos economistas é de um ritmo de crescimento moderado nos próximos meses, avalia a equipe de analistas do Wells Fargo. Um dos principais motivos é que a renda disponível dos norte-americanos tem tido crescimento também modesto.


Assim, mesmo com os níveis de confiança dos consumidores atingindo níveis altos, algumas vezes voltando a patamares pré-crise de 2008, por causa da alta da bolsas, dos preços dos imóveis e da melhora do mercado de trabalho, as vendas no comércio não crescem em ritmo mais intenso.

No noticiário corporativo, o destaque de alta no pré-mercado era a rede de supermercados Safeway, que subia 19,4%. A empresa anunciou nesta quinta-feira, 13, a venda de sua companhia no Canadá, chamada Empire, por US$ 5,7 bilhões em dinheiro.

Na agenda corporativa, a Kodak busca nesta quinta-feira, 13, em uma corte de falências dos EUA aprovação legal para permitir que seus credores votem em um plano de reestruturação de suas dívidas.

A empresa pediu falência no começo do ano passado e espera sair este ano do processo. Em janeiro, a Kodak anunciou que estava tomando um empréstimo de US$ 844 milhões para tentar melhorar sua situação financeira.

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