Negócios

Saraiva consegue adiar assembleia para fazer nova proposta a credores

Em recuperação judicial, rede de livrarias propõe apresentar um novo plano até 8 de outubro, com assembleia de credores uma semana depois

Livraria Saraiva. (Saraiva/Divulgação)

Livraria Saraiva. (Saraiva/Divulgação)

MS

Marcelo Sakate

Publicado em 9 de setembro de 2020 às 21h12.

Última atualização em 9 de setembro de 2020 às 21h14.

Não foi desta vez que a Saraiva conseguiu definir um novo caminho para o seu futuro. A rede de livrarias entrou com um pedido, aceito pelo juiz, para suspender por mais de um mês a assembleia de credores que vai deliberar sobre mudanças ao seu plano de recuperação judicial. A sessão deveria acontecer nesta quarta-feira, 9.

A Saraiva justificou o pedido de suspensão da assembleia com o compromisso de elaborar um novo aditamento ao plano aprovado no ano passado. A empresa terá que apresentar a nova proposta até o dia 8 de outubro, com nova assembleia no dia 15.

No plano que seria submetido à votação pelos credores nesta quarta, a empresa centenária propunha se desfazer de até 44 das 57 lojas remanescentes e fazer uso do dinheiro para abater parte das dívidas de 595 milhões de reais.

Havia muitas dúvidas sobre se os credores estariam dispostos a aprovar o plano. É um grupo formado pelo Banco do Brasil, shoppings, editoras e fornecedores. A proposta previa a hipótese de os credores assumirem as lojas, o que era incerto.

Nesta quarta, as ações ordinárias da Saraiva, que estão com baixo volume de negociação (menos de 1 milhão de reais por dia), caíram 6,66%, para 1,12 real.

Acompanhe tudo sobre:DívidasLivrariasRecuperações judiciaisSaraiva

Mais de Negócios

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas

Comissário de bordo troca a aviação pela cozinha e fatura US$ 96 mil por dia