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Santander prepara novos fundos com foco no exterior

Segundo a diretora da asset, as melhores opções para o investidor de alta renda neste momento estão em mercados como Estados Unidos, Europa, Ásia e Japão


	Santander: no ano passado, a casa lançou dois produtos com lastro em companhias estrangeiras
 (Getty Images)

Santander: no ano passado, a casa lançou dois produtos com lastro em companhias estrangeiras (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 15h15.

São Paulo - De olho num cenário doméstico composto pelo crescente risco de racionamento de energia, fraca atividade econômica e pressionado pela desvalorização das commodities no mercado internacional, assim como pelo fortalecimento da moeda americana, a gestora de recursos do Santander prepara para este ano o lançamento de novos fundos com foco no exterior.

Segundo a diretora da asset, Luciane Ribeiro, as melhores opções para o investidor de alta renda neste momento estão em mercados como Estados Unidos, Europa, Ásia e Japão.

“Com ajuda da área de fundos da gestora em Londres estamos pensando um modelo 100% exterior, além de criar, no Brasil, uma opção em BDR (Brazilian Depositary Receipts, certificado de ações de empresas estrangeiras)”.

No ano passado, a casa lançou dois produtos com lastro em companhias estrangeiras.

A executiva assinala ainda que 2015 deverá figurar como um novo ano de conservadorismo, com a bolsa brasileira rendendo mais em posições long/short do que com análises estruturais do mercado.

“A aposta long/short, que venceu em 2014, rendendo mais que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), valerá também para este ano e para o ano que vem”, afirma.

Câmbio, emergentes, PIB e inflação

Em 2015, um dólar fortalecido também complicará o quadro local, situação que ocorrerá nos demais emergentes.

Na avaliação do economista-chefe da asset, Ricardo Denadai, o momento será de “fazer a lição de casa” nos países em desenvolvimento.

Sua expectativa de Produto Interno Bruto (PIB) para o país este ano é de 0%, com tendência de queda, sem contar os riscos de racionamento de energia.

Irão impulsionar este cenário o enfraquecimento do crédito e do consumo das famílias.

Já a inflação poderá chegar aos 7% até dezembro com afrouxamento dos preços administrados, já presente no recente aumento de impostos feito nessa semana pelo governo, acredita Denadai.

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