Mercados

Santander no Brasil não será afetado por Espanha, diz S&P

Agência afirma que rebaixamento dos ratings do banco espanhol não tem efeito direto nos ratings das subsidiárias


	Ratings das subsidiárias do Santander no Brasil, Chile e México não são afetados 
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Ratings das subsidiárias do Santander no Brasil, Chile e México não são afetados  (Gustavo Kahil/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 18h37.

São Paulo - Após o rebaixamento dos ratings do Banco Santander sediado na Espanha (BBB, com perspectiva negativa) pela Standard & Poor’s, a agência de classificação de risco anunciou que os ratings de crédito atribuídos às subsidiárias do banco no Brasil, México e Chile não são diretamente afetados.

A agência destacou, inclusive, que o Santander Chile teve uma elevação de um degrau por conta da alta importância sistêmica do banco para a indústria bancária do Chile, além de “nossa visão de que o governo local oferece suporte para o seu sistema financeiro”, diz o comunicado. Essa visão sobre o governo se repete em relação ao Brasil e ao México. 

Segundo o comunicado, mesmo que a agência rebaixe ainda mais o Banco Santander, isso provavelmente não teria efeito imediato sobre os ratings de crédito de emissor das subsidiárias brasileira e mexicana. “Poderemos incorporar o suporte extraordinário do governo em função da importância sistêmica desses bancos para os setores bancários de seus soberanos”, diz o texto. 

A Standard & Poor’s diz ainda que continuará monitorando se a deterioração na qualidade do crédito do Santander Espanha terá algum impacto sobre os ratings das subsidiárias e destaca o que poderia motivar uma eventual mudança.

São 3 fatores principais: quaisquer mudanças em relação às políticas atuais de dividendos e de liquidez das entidades que possam afetar as projeções para os indicadores de capital ajustado pelo risco e avaliações de liquidez, transações de partes relacionadas com o enfraquecido controlador que piorem as avaliações de risco, qualquer impacto sobre as posições de negócios das entidades e estruturas de captação de recursos em função do aumento no risco de reputação e de sensibilidade à confiança. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasSantanderBancosEmpresas espanholasMercado financeiroAgências de ratingStandard & Poor'sRating

Mais de Mercados

Lucro da B3 sobe para R$ 1,2 bilhão no 3º tri, mas principal linha de receita recua

Dividendos mais altos? Reforma tributária pode antecipar distribuições, diz Bofa

Disney está perdendo milhões de dólares por dia devido ao bloqueio do YouTube TV

Microsoft e Google vão investir US$ 16 bilhões em IA na Europa