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Santander eleva meta para Ibovespa para 115 mil pontos em 2019

Por conta da curva de juros de longo prazo menor, especialistas do Santander aumentam meta na Bolsa

Santander: especialistas enxergam melhora no balanço de riscos domésticos (Itaci Batista/Estadão Conteúdo)

Santander: especialistas enxergam melhora no balanço de riscos domésticos (Itaci Batista/Estadão Conteúdo)

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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 11h11.

São Paulo - Estrategistas do Banco Santander Brasil reiteraram a recomendação 'overweight' para ações brasileiras conforme relatório a clientes nesta quinta-feira, enxergando melhora no balanço de riscos domésticos, bem como elevaram a meta para o Ibovespa para 115 mil pontos no final do ano.

- Entre os fatores que sustentam a visão positiva quanto ao balanço de riscos interno, Daniel Gewehr e João Noronha citam crescimento de lucros atrativos, com pequenas revisões positivas nos resultados, preço ainda favorável, potencial retorno de alocação em ações e reformas, embora dependentes do Congresso.

- "Em razão de uma curva de juros de longo prazo menor, nós elevamos nossa meta para o Ibovespa para 115 mil pontos ante 105 mil pontos", afirmaram os estrategistas, em relatório com o título 'Entre a esperança e a realidade', com perspectiva para o mercado acionário brasileiro em 2019.

- Por volta das 10:30, o Ibovespa cedia 0,45 por cento, a 93.189,55 pontos.

- Gewehr e Noronha aumentaram o 'overweight' em papéis de serviços de utilidade pública e bancos, citando melhora no tema envolvendo companhias de controle estatal, bem como elevaram papéis de saúde e cuidados pessoais para 'overweight' em razão da criação de vagas formais.

- As seis principais escolhas dos estrategistas são Banco do Brasil, que entrou para substituir Petrobras ; Energisa; Lojas Renner, que substitui CVC; Odontoprev, que substitui Itaú Unibanco; Randon, que substitui Iochpe-Maxion; e Rumo.

- Entre os riscos para a bolsa a serem monitorados, eles destacam as reformas estruturais, alta correlação com commodities e vulnerabilidade de mercados emergentes à política monetária norte-americana e a questões de comércio global.

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