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Santander dispara na bolsa após anúncio de bonificação

Banco anunciou “plano de otimização”; alta do papel passou de 9%


	Agência do Santander: o banco acredita que, após a otimização, a composição da estrutura de capital estará mais alinhada ao restante do mercado
 (Leon Neal/AFP)

Agência do Santander: o banco acredita que, após a otimização, a composição da estrutura de capital estará mais alinhada ao restante do mercado (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 15h25.

São Paulo – As units do Santander Brasil (SANB11) dominavam os ganhos do Ibovespa nesta sexta-feira. O banco anunciou um “plano de otimização”, que permitirá bonificar os acionistas em seis bilhões de reais.

A alta passava dos 9%, com o papel chegando à máxima de 16,01 reais. Às 14:53, o papel subia 8,12%, a maior alta do Ibovespa, enquanto o índice subia 0,33%. No ano, a unit do Santander tem alta de 5,97%.

A matriz do Grupo Santander reinvestirá, no Santander Brasil, 100% do total da remuneração recebida, segundo o banco. Além disso, garantirá a compra do total da emissão, o que significa que o investimento no Brasil será ampliado na medida em que os demais acionistas não exerçam essa opção.

O banco acredita que, após a otimização, a composição da estrutura de capital estará mais alinhada ao restante do mercado. Desde que fez oferta pública inicial de ações, em 2009, o Santander tem um nível de Basileia muito elevado e uma rentabilidade muito inferior em relação a seus pares.

Em relatório diário, a XP Investimentos destacou o viés positivo do anúncio, tendo em vista que as medidas são focadas na melhoria dos níveis de retorno e na redução do excesso de liquidez da instituição - métricas que se apresentam em patamares desfavoráveis e contribuem para a precificação do ativo abaixo de seu patrimônio, segundo relatório. “Vale lembrar que a instituição continua a apresentar desempenho abaixo da média em termos de resultado final e índices de inadimplência”, afirma o relatório. O Plano de Otimização depende de aprovação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária, do Banco Central e deverá ocorrer nos próximos quatro a cinco meses.

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