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Santander: 5 razões para comprar as ações da OGX Petróleo

Empresa de Eike Batista pode vender participação na Bacia de Campos e impulsionar os papéis em bolsa

Santander está confiante nas perspectivas para as ações da OGX, de Eike Batista, e indica a compra, com um preço-alvo de 33 reais
 (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)

Santander está confiante nas perspectivas para as ações da OGX, de Eike Batista, e indica a compra, com um preço-alvo de 33 reais (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 16h50.

São Paulo – Em relatório divulgado nesta sexta-feira (12), o Santander relaciona cinco motivos para acreditar no potencial das ações da OGX (OGXP3) e nos benefícios da venda de parte da unidade de Campos. Para o analista Christian Audi, não há motivos para a recente desvalorização dos papéis após o pico de 23,10 reais ter sido atingido no dia 15 de outubro.</p>

De lá pra cá, as ações ordinárias da OGX perdem para o Ibovespa (-10%) e para a Petrobras (-14%). As ações ordinárias da empresa de petróleo de Eike Batista acumulam uma queda de aproximadamente 8% nesta semana, vendidos próximos a 21 reais. O banco está confiante nas perspectivas para as ações e indica a compra, com um preço-alvo de 33 reais.

Confira a seguir os 5 motivos listados pelo Santander que justificam a oportunidade:

1 – Não preste atenção aos rumores de atraso na venda

Para o Santander, as preocupações do mercado sobre a demora em alienar entre 20% e 30% das áreas na bacia de Campos são infundadas. Audi lembra que o processo iniciado em abril deste ano poderia demorar entre 9 a 12 meses até a conclusão, conforme prometido pela empresa. Desta forma, a venda poderia ocorrer até o final do primeiro trimestre. “Dado que a companhia não tem uma necessidade urgente de capital e nem pressão financeira, caso a venda demore entre 1 e 3 meses a mais do que março de 2011 para segurar um preço mais alto, a administração estaria tomando a melhor decisão em esperar”, diz o analista.

2 – Preço da venda ainda não está na ação

Christian Audi também destaca que o valor da venda de parte da OGX Campos não está totalmente refletido na cotação das ações. A atual cotação dos papéis reflete apenas um valor entre 4 e 6 dólares o barril de óleo equivalente, explica o banco.

3 – Oportunidade na diferença com o valor de venda

O relatório destaca que a perspectiva de negociação da participação da OGX deve proporcionar uma forte valorização para as ações caso ela seja feita acima do refletido atualmente nos preços. “Considerando a alta qualidade dos ativos da OGX Campos e o crescente interesse no petróleo e gás do Brasil, e o valuation recente das transações de petróleo e gás, acreditamos que a companhia possa vender sua área de Campos por um preço maior que o precificado hoje”. Segundo ele, caso leve-se em consideração a metade do intervalo de preços (10 dólares) das fusões e aquisições recentes no Brasil (entre 6 e 15 dólares), o potencial de alta para as ações entre 42% e 107%.

4 – Os chineses estão famintos

Para Audi, apesar de muitas empresas terem mostrado interesse nos ativos da OGX Campos, os chineses estão entre os mais capazes de ter um acesso significante de capital, e os que mais desejam assegurar o acesso às reservas de petróleo e gás, como o ilustrado pelas suas recentes aquisições ao redor do mundo.

5 – Atraso no início da produção

Por fim, o anúncio de que a empresa agora só irá anunciar a produção em meados de 2011 contra a expectativa anterior de iniciar a retirada de óleo no começo do ano, não é um problema para a OGX. De acordo com o Santander, a prorrogação do prazo para meados do ano que vem já estava no modelo de avaliação do banco e, além disso, como a quantia de óleo extraída será bastante limitada (7 mil barris de óleo equivalente por dia, em média) o impacto para a projeção de fluxo de caixa da empresa é limitado.

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