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Sanções à Rússia, Petrobras sem presidente e o que mais move o mercado

União Europeia estuda banir importação de petróleo e carvão russos como resposta ao suposto massacre de civis na Ucrânia

Petrobras: empresa confirma o recebimento de desistências de Adriano Pires e Rodolfo Landim (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: empresa confirma o recebimento de desistências de Adriano Pires e Rodolfo Landim (Sergio Moraes/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 5 de abril de 2022 às 07h09.

Última atualização em 5 de abril de 2022 às 07h22.

O mercado internacional inicia esta terça-feira, 5, com investidores à espera de um possível endurecimento nas sanções sobre a Rússia como resposta ao suposto genocídio de civis ucranianos em Bucha - o que o governo russo nega.

O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu o banimento de importações de petróleo e carvão da Rússia. Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, afirmou que a medida é "definitivamente uma opção", segundo o Financial Times, ainda que parte da União Europeia tenha demonstrado "ceticismo" sobre a ideia, que potencialmente aceleraria a já pressionada inflação no continente. 

Preocupações sobre o efeito de novas sanções na já apertada oferta de petróleo eleva o preço da commodity nesta manhã para próximo de US$ 108, enquanto bolsas de valores operam em queda no exterior.

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  • Veja a seguir o desempenho dos indicadores às 7h (de Brasília):

    • Hang Seng (Hong Kong): +2,10%
    • SSE Composite (Xangai): +0,94%
    • Nikkei (Tóquio): +0,19%
    • FTSE 100 (Londres): -0,19%
    • DAX (Frankfurt): -0,24%
    • CAC 40 (Paris): -1,02%
    • S&P futuro (Nova York): -0,15%
    • Nasdaq futuro (Nova York): -0,16%
    • Petróleo Brent (Londres): +0,40% (para US$ 108,00)

Petrobras: em busca de novos nomes

Embora a alta do petróleo tenha ajudado a impulsionar ações do setor na bolsa brasileira, acionistas da Petrobras (PETR3, PETR4) seguem mais atentos aos movimentos internos que externos. Na última noite, a estatal confirmou em comunicado ao mercado ter recebido ofícios do Ministério de Minas e Energia sobre as desistências de Adriano Pires e Rodolfo Landim para os respectivos cargos de presidente e presidente do conselho da Petrobras. Investidores aguardam a indicação de novos nomes para assumir a petrolífera.

Enquanto o governo segue em busca de alternativas para a presidência da estatal, a Petrobras dá continuidade aos planos de desinvestimento de áreas consideradas não prioritárias. Na última noite, a companhia informou ter concluído o processo competitivo para a venda de sua participação de 50% do Polo Marlim, localizado na Bacia de Campos.

Desdobramentos de ações

A Odontoprev (ODPV3) anunciou que fará um desdobramento de suas ações, atualmente cotadas a R$ 12,40,  na proporção de 1 para 10. Ou seja, o acionista que tem uma ação da companhia, passará a ter 10 cotadas a R$ 1,24 (se mantida a cotação atual).

A medida, que em teoria aumenta a liquidez das ações, pode representar um risco de reagrupamento futuro, já que regras da B3 impedem que uma ação seja negociada por mais de 30 pregões abaixo de R$ 1. Paralelamente ao desdobramento, a Odontoprev irá cancelar 14,5 milhões de ações mantidas em tesouraria, aumentando a participação por ação da empresa.

Outra empresa que anunciou desdobramento de ações é a Kepler Weber (KEPL3). A proporção será de 1 para 3, com cada ação, hoje cotada a R$ 51,62  se transformando em 3 ações de R$ 17,27 (se mantida a cotação atual).

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