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S&P tira triplo A do fundo de resgate europeu

A decisão da agência segue a redução, anunciada na sexta-feira, da avaliação da dívida de nove países da zona do euro, entre eles França, Itália e Espanha

O FEEF goza da máxima solvência porque se respalda pelas garantias - no valor de 780 bilhões de euros - dos países da zona do euro (AFP/Stan Honda)

O FEEF goza da máxima solvência porque se respalda pelas garantias - no valor de 780 bilhões de euros - dos países da zona do euro (AFP/Stan Honda)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 16h41.

Bruxelas - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) anunciou nesta segunda-feira o rebaixamento da nota do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que passa de AAA para AA+.

A decisão da agência segue a redução, anunciada na sexta-feira, da avaliação da dívida de nove países da zona do euro, entre eles França, Itália e Espanha.

'O FEEF toma nota da decisão da Standard and Poor's de diminuir a nota a longo prazo para AA+', assinalou o fundo da zona do euro após ser avisado da revisão pela agência.

O presidente do Fundo, Klaus Regling, afirmou que 'o rebaixamento para AA+ por parte de uma só agência de classificação não reduzirá a capacidade de empréstimo de 440 bilhões de euros' da entidade.

'O FEEF tem meios suficientes para cumprir seus compromissos sob os atuais e possíveis futuros programas de ajustes até que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) esteja operacional em julho de 2012', destacou Regling.

O Fundo indicou ainda que segue mantendo a máxima avaliação por parte das outras duas grandes agências, Moody's e Fitch, o que, em sua visão, ressalta a 'solidez' da entidade. 'Nenhuma das duas agências indicou ação alguma para o FEEF no futuro imediato'.

Em dezembro, a Standard & Poor's havia indicado que, dependendo do resultado de sua revisão das notas de governos membros do FEEF, poderia diminuir a nota a longo prazo do FEEF 'em um ou dois degraus'.

O FEEF goza da máxima solvência porque se respalda pelas garantias - no valor de 780 bilhões de euros - dos países da zona do euro, especialmente dos países detentores do chamado 'triplo A' (AAA).

O organismo tem capacidade efetiva de empréstimo de 440 bilhões de euros, mas, na verdade, é de 250 bilhões de euros se descontados os valores dos resgates de Grécia, Portugal e Irlanda. EFE

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