Mercados

S&P revisa perspectiva do Chipre para estável

Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco afirmou os ratings soberanos de curto e longo prazos do país em "CCC/C"


	A S&P prevê que o Chipre permanecerá como membro da zona do euro e que os controles de capital introduzidos recentemente vão ser mantidos, em algum grau
 (REUTERS/Yorgos Karahalis)

A S&P prevê que o Chipre permanecerá como membro da zona do euro e que os controles de capital introduzidos recentemente vão ser mantidos, em algum grau (REUTERS/Yorgos Karahalis)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 14h59.

Londres - A Standard & Poor's revisou nesta quarta-feira a perspectiva para o Chipre de negativa para estável. Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco afirmou os ratings soberanos de curto e longo prazos do país em 'CCC/C'.

"A revisão da perspectiva reflete nossa expectativa de que o governo cipriota vai aceitar os termos de um programa de ajuda de até 10 bilhões de euros, oferecido pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional, e o fato de que a primeira tranche do programa vai ser desembolsada em tempo de o governo honrar o pagamento de um bônus em euros que vence em 4 de junho", disse a S&P em comunicado. "Entendemos que o empréstimo terá uma baixa taxa de juros e vencimento longo."

A S&P prevê que o Chipre permanecerá como membro da zona do euro e que os controles de capital introduzidos recentemente vão ser mantidos, em algum grau, para evitar uma fuga de recursos dos bancos cipriotas. A agência também projeta que a economia do Chipre vai apresentar contração em torno de 20% entre 2013 e 2016. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroAgências de ratingStandard & Poor'sChipreRating

Mais de Mercados

Reunião ministerial de Lula, IPCA-15 e demissão de diretora do Fed: o que move o mercado

Dólar se estabiliza após impacto da demissão de diretora do Fed por Trump

Resultado da Nvidia é o próximo teste para as bolsas depois do discurso de Powell

Bolsas globais recuam após novas ameaças tarifárias de Trump