Mercados

S&P revê perspectiva de rating de 11 empresas do País

Rebaixamento veio um dia após a perspectiva para o rating soberano do País sofrer a mesma ação


	A S&P reiterou ainda que o rating BBB do Brasil reflete a solidez das instituições políticas, a diversificação da economia, os níveis gerenciáveis de dívida externa, entre outros fatores
 (Mario Tama/Getty Images/AFP)

A S&P reiterou ainda que o rating BBB do Brasil reflete a solidez das instituições políticas, a diversificação da economia, os níveis gerenciáveis de dívida externa, entre outros fatores (Mario Tama/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 19h15.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou nesta sexta-feira, 7, a perspectiva para o rating de 11 instituições financeiras do Brasil de estável para negativa, um dia após a perspectiva para o rating soberano do País sofrer a mesma ação.

"Ao mesmo tempo, afirmamos os ratings de curto e longo prazo das instituições e afirmamos seus perfis de crédito. A perspectiva dos ratings em escala nacional continua inalterada", disse Sergio Garibian, analista de rating da S&P.

As instituições afetadas pelo rebaixamento de perspectiva são: Bradesco, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Citibank, Itaú BBA, Itaú Unibanco, HSBC Brasil, Santander, Allianz e BM&FBovespa.

A agência destacou, em relatório, que o rating da BM&FBovespa está um grau acima do rating soberano do Brasil, o que reflete a visão positiva da S&P sobre a gestão de risco da empresa, mesmo sob condições "estressantes".

"Acreditamos que, em um default soberano hipotético, existe a possibilidade de a BM&FBovespa não entrar em default. No entanto, está exposta às dinâmicas brasileiras de mercado", afirmou.

A S&P reiterou ainda que o rating BBB do Brasil reflete a solidez das instituições políticas, a diversificação da economia, os níveis gerenciáveis de dívida externa e o comprometimento do País com políticas que mantenham a estabilidade econômica.

Por outro lado, o rating também reflete a demanda substancial do Brasil por investimentos para melhorar a infraestrutura, assim como os impedimentos estruturais que contribuem para a baixa participação dos investimentos no Produto Interno Bruto (pouco acima de 18% do PIB em 2012), o que pesa sobre o crescimento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingBNDESMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Mercados

Receita da Arábia Saudita com petróleo cai ao menor nível em quase quatro anos

Ações da Apple ficam para trás no grupo das Magníficas 7, mas aquisição bilionária pode mudar o jogo

Bolsas operam sem direção com investidores de olho em cessar-fogo entre Irã e Israel e sinais do Fed

O 'efeito robotáxi' na Tesla: como Musk animou Wall Street após lançamento