Mercados

S&P rebaixa rating da UE após saída do Reino Unido

A agência de classificação de riscos Standard & Poor's cortou o rating da União Europeia após o Brexit, citando preocupações sobre a unidade do bloco


	Bandeira da União Europeia: a S&P informou que a perspectiva para a nota de crédito, no entanto, era estável
 (Christopher Furlong/Getty Images)

Bandeira da União Europeia: a S&P informou que a perspectiva para a nota de crédito, no entanto, era estável (Christopher Furlong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 17h44.

A agência de classificação de riscos Standard & Poor's cortou o rating da União Europeia (UE) nesta quinta-feira, citando preocupações sobre a unidade do bloco após a decisão britânica de deixá-lo, mas uma autoridade da UE disse que o impacto seria mínimo.

A S&P cortou a nota de crédito para "AA", ante "AA+", dizendo em comunicado que tinha "reavaliado sua opinião de coesão dentro da UE" e que o bloco pode ter menos flexibilidade orçamentária após a saída britânica.

"Projeção de receita, planejamento de capital de longo prazo e ajustes a colchões financeiros essenciais da UE estarão sujeitos a maiores incertezas", informou a agência em comunicado.

A S&P informou que a perspectiva para a nota de crédito, no entanto, era estável.

Uma autoridade da UE envolvida na política econômica do bloco disse que o rebaixamento de apenas uma agência não deve afetar o bloco porque os investidores levam em consideração a média de todos os ratings, o que significa, na prática, que a UE continua com classificação alta.

A autoridade disse que Bruxelas não tinha indicação de que outros rebaixamentos poderiam acontecer.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingBrexitEuropaPaíses ricosReino UnidoStandard & Poor'sUnião Europeia

Mais de Mercados

Ibovespa opera em queda de olho em fiscal brasileiro; dólar sobe 1%

Petrobras paga nesta sexta-feira a segunda parcela de proventos do 1º trimestre

Mercedes-Benz reduz previsão de lucro e ações chegam a cair 7%

Decisão de juros na Ásia, novo CEO da Nike e relatório bimestral de despesas: o que move o mercado