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S&P rebaixa rating da Argentina para CCC-, de CCC+

Rating da dívida de longo prazo em moeda local foi mantido inalterado em CCC+, com perspectiva negativa, e o da dívida de curto prazo em moeda local ficou em C


	Argentina: rating de transferências e conversibilidade foi rebaixado para CCC-, de CCC+
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Argentina: rating de transferências e conversibilidade foi rebaixado para CCC-, de CCC+ (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 16h15.

Nova York - A Standard & Poor's rebaixou o rating da dívida de longo prazo em moeda estrangeira da Argentina para CCC-, de CCC+; a perspectiva do rating é negativa.

O rating da dívida de longo prazo em moeda local foi mantido inalterado em CCC+, com perspectiva negativa, e o da dívida de curto prazo em moeda local foi mantido em C.

O rating de transferências e conversibilidade foi rebaixado para CCC-, de CCC+.

Segundo a S&P, "o rebaixamento reflete o risco mais elevado de default sobre a dívida em moeda estrangeira, depois de uma decisão recente da Suprema Corte dos EUA de não ouvir o recurso do governo da Argentina contra uma decisão anterior do Tribunal Federal de Recursos do Segundo Circuito em favor de demandantes contra o soberano. Os demandantes são portadores de bônus que não participaram das trocas de dívida de 2005 e 2010 e que buscaram bloquear pagamentos a portadores de bônus que participaram, até que obtenham o pagamento total de suas demandas".

A agência também diz que "depois da decisão da Suprema Corte, não está claro quando o tribunal inferior vai suspender sua liminar, nem como ele vai especificar uma fórmula de pagamento para a dívida em default".

A decisão "eleva o risco de interrupção dos pagamentos da dívida sob lei de Nova York que atualmente tem tido seu serviço pago. A Argentina tem que fazer pagamentos de cupom sobre US$ 225 milhões em bônus no dia 30 de junho (bônus Discount denominados em dólares). A Argentina também deve pagar juros de US$ 67 milhões sobre seus bônus Par sob jurisdição de Nova York em dezembro. Nós não consideramos a continuidade do não pagamento aos recalcitrantes domo um default, mas consideraríamos interrupções à dívida que atualmente tem tido seus serviços pagos como um novo default". 

Fonte: Dow Jones Newswires.

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