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S&P prevê recessão na eurozona e reativação nos EUA

A agência de classificação de risco não deu números concretos, mas situou em 35% a probabilidade de os Estados Unidos entrarem em recessão em 2012

Incapacidade de solucionar os problemas da dívida pública na Europa e nos Estados Unidos poderá provocar uma crise maior
 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

Incapacidade de solucionar os problemas da dívida pública na Europa e nos Estados Unidos poderá provocar uma crise maior (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 07h37.

Washington - A agência de classificação de risco Standard and Poor's prevê uma "leve recuperação" nos Estados Unidos e uma "ligeira recessão" na zona do euro em 2012, ano em que as economias seguirão sob o espectro da dívida pública.

"Uma leve reativação econômica seguirá provavelmente nos Estados Unidos, enquanto uma ligeira recessão deverá persistir na Europa", estimou a agência nesta quarta-feira em seu boletim sobre "as perspectivas de crédito no mundo em 2012".

S&P não deu números concretos, mas situou em 35% a probabilidade de os Estados Unidos entrarem em recessão, e espera uma taxa diretriz do Banco Central Europeu de 0,5% até o final do ano, contra a atual 1%.

"A incapacidade de se solucionar os problemas da dívida pública na Europa e nos Estados Unidos poderá provocar uma crise mais pronunciada. O setor imobiliário, o emprego e o ânimo dos consumidores seguem sendo as questões mais inquietantes para as economias desenvolvidas".

Segundo o economista chefe da S&P para a Europa, Jean-Michel Six, "o setor manufatureiro já está em processo de contração na maioria dos países europeus no contexto do enfraquecimento da demanda dos mercados emergentes e da cautela entre os consumidores".

"Observamos, uma vez mais, o aumento da taxa de poupança em toda a região, devido à incerteza nos mercados financeiros e a fatores políticos. As famílias estão ficando nervosas com a possibilidade de que a crise dure muito tempo e ocorra algo mais dramático", explicou o economista.

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