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S&P mantém rating de longo prazo da Rússia em BBB

A perspectiva é estável


	O presidente da Rússia, Vladimir Putin: a S&P ressaltou que o balanço fiscal e externo permanecem fortes, permitindo um colchão de segurança contra choques externos
 (Beawiharta/AFP)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin: a S&P ressaltou que o balanço fiscal e externo permanecem fortes, permitindo um colchão de segurança contra choques externos (Beawiharta/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 05h43.

São Paulo - A Standard & Poor's manteve o rating de longo prazo da Rússia em BBB e o de curto prazo em A-2. A nota reflete a posição patrimonial líquida marginal do governo, que é resultado de superávits fiscais no passado. A perspectiva é estável.

As notas continuam limitadas pelo enfraquecimento estrutural da economia russa, em particular pela forte dependência de hidrocarbonetos e outras commodities. As fracas instituições políticas e econômicas impedem a competitividade da economia, o clima de investimentos e o ambiente empresarial e também contribuem para limitar os ratings, afirmou a S&P.

Em comunicado, a agência disse não esperar que o governo de Vladimir Putin solucione os obstáculos estruturais de longo prazo para um crescimento econômico mais forte durante o horizonte de tempo projetado, entre 2013 e 2016, o que inclui um nível de corrupção elevado e uma grande interferência do Estado na economia.

No entanto, a S&P ressaltou que o balanço fiscal e externo permanecem fortes, permitindo um colchão de segurança contra choques externos. "A perspectiva estável reflete nossa avaliação de riscos equilibrados. O orçamento russo e a economia como um todo permanecem vulneráveis às flutuações nos importantes preços de exportação, particularmente para o petróleo. Essas fraquezas são compensadas por níveis de dívida do governo relativamente baixas e pela posição externa relativamente robusta da Rússia", explicou a S&P.

Ainda assim, a S&P projetou que os superávits em conta corrente da Rússia desaparecerão até 2015, devido ao crescimento das importações a um ritmo mais acelerado que o das exportações.

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