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S&P mantém rating de longo prazo da Irlanda em BBB+

A nota de curto prazo também permaneceu em A-2


	BC irlandês: a nota da Irlanda poderá ser elevada se o crescimento exceder as atuais projeções ou se a dívida geral do governo se reduzir a um ritmo maior 
 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

BC irlandês: a nota da Irlanda poderá ser elevada se o crescimento exceder as atuais projeções ou se a dívida geral do governo se reduzir a um ritmo maior  (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 05h47.

São Paulo - A S&P manteve a nota de crédito de longo prazo da Irlanda em BBB+, com perspectiva positiva. A nota de curto prazo também permaneceu em A-2.

A agência de classificação de risco afirmou acreditar que a Irlanda continuará a reduzir a dívida geral do governo por meio de consolidação orçamentária e venda de ativos, à medida que a economia doméstica continua a melhorar.

Segundo a S&P, isso permitirá que o país deixe o programa de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que mantenha o acesso aos mercados de capitais após isso.

A melhora na confiança dos empresários e dos consumidores deverá acelerar o crescimento econômico para perto de 2% ou um pouco acima disso, o que é visto pela S&P como uma tendência sustentável de crescimento.

A agência de classificação de risco espera que o déficit geral do governo fique abaixo da meta de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, refletindo um controle dos gastos e uma melhora nas receitas fiscais.

Para 2014, a projeção é que o orçamento seja consistente com as metas fiscais do governo, apesar de que pode surgir alguma pressão nos salários do setor público a partir de 2015. A dívida geral do governo deve atingir o pico de 120% do PIB em 2013 e recuar para 107% até 2017.

A nota da Irlanda poderá ser elevada se o crescimento exceder as atuais projeções ou se a dívida geral do governo se reduzir a um ritmo maior do que o projetado. Uma melhora significativa na qualidade dos ativos dos bancos também poderá sustentar uma elevação na nota.

Uma piora do rating poderia acontecer com uma economia fraca, preços dos ativos em depressão, lenta redução da dívida ou se os bancos não conseguirem alcançar as metas de redução da inadimplência.

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