Mercados

S&P coloca rating da Gol em perspectiva negativa

A Standard & Poor's alterou de estável para negativa a perspectiva dos ratings em escala global da GOL e rebaixou a classificação em escala nacional


	Avião da GOL: a S&P reafirmou os ratings ‘B’ da GOL em escala global
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Avião da GOL: a S&P reafirmou os ratings ‘B’ da GOL em escala global (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 21h13.

A Standard & Poor's (S&P) alterou de estável para negativa a perspectiva dos ratings em escala global da GOL e rebaixou a classificação em escala nacional nesta quinta-feira, por entender que a companhia aérea brasileira terá dificuldade para melhorar suas métricas de crédito.

A S&P reafirmou os ratings ‘B’ da GOL em escala global e rebaixou o rating de crédito corporativo na escala nacional de ‘brBBB-’ para ‘brBB’. A perspectiva desse rating também é negativa.

"A alteração da perspectiva dos ratings na escala global reflete nossas expectativas de que o enfraquecimento do real em relação ao dólar impactará as métricas de crédito da empresa, o que aumentaria sua alavancagem e enfraqueceria sua rentabilidade", disse a agência em nota.

Cerca de 70 por cento da dívida e 60 por cento dos custos da GOL estão denominados em dólar.

Segundo a S&P, os atuais esforços da empresa para melhorar a eficiência operacional apenas mitigarão os riscos provenientes da desaceleração da economia brasileira, o que pode diminuir a demanda de clientes corporativos e aumentar a competição.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasMercado financeiroRatingServiçosSetor de transporteStandard & Poor's

Mais de Mercados

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netflix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA