Mercados

S&P coloca rating da Cosan em perspectiva positiva

Alteração veio com a melhora do perfil de risco de negócios da empresa após aquisições


	Trabalhador corta cana em fazenda do grupo Cosan: agência acredita que as aquisições resultarão em uma geração de fluxo de caixa mais alta
 (Nelson Almeida/AFP)

Trabalhador corta cana em fazenda do grupo Cosan: agência acredita que as aquisições resultarão em uma geração de fluxo de caixa mais alta (Nelson Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2012 às 14h08.

São Paulo – A Standard & Poor’s alterou a perspectiva dos ratings da à Cosan (CSAN3) de estável para positiva, segundo nota enviada ao mercado. Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco reafirmou os ratings BB da empresa.

Segundo informou, a alteração reflete a melhora do perfil de risco de negócios depois de diversas aquisições de distribuidores de gás e combustível e da ampliação das operações logísticas. A agência acredita que as aquisições resultarão em uma geração de fluxo de caixa mais alta.

“A perspectiva positiva reflete nossa expectativa de que poderíamos elevar os ratings da Cosan se a empresa mantivesse um índice de dívida ajustada”, informou.

Para a agência, o que poderia rebaixar os ratings ou alterar a perspectiva para estável seria uma aquisição que deteriorasse a liquidez e aumentasse sua alavancagem, pressionando os fluxos de caixa e aumentando o risco de refinanciamento. “Também poderíamos retornar a perspectiva para estável se a empresa não se desalavancasse conforme nossas expectativas nos próximos 12 a 18 meses”, disse.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAlimentos processadosAtacadoB3bolsas-de-valoresComércioCosanEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado