Mercados

S&P afirma rating da China e perspectiva estável

Agência destaca as saudáveis perspectivas de crescimento do país, a forte posição em ativos externos e as modestas dívidas do governo

Segundo a agência, existe potencial de elevação para o rating chinês, caso sejam feitas reformas que levem a um mercado de dívida mais vibrante (Feng Li/Getty Images)

Segundo a agência, existe potencial de elevação para o rating chinês, caso sejam feitas reformas que levem a um mercado de dívida mais vibrante (Feng Li/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 07h20.

Cingapura - A agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou o rating de longo prazo AA- da China, destacando as saudáveis perspectivas de crescimento do país, a forte posição em ativos externos e as modestas dívidas do governo. A S&P também manteve a perspectiva estável do rating.

"Esses fatores positivos contrabalançam as fraquezas associadas com a economia de pouca renda média na China, fluxos de informação restritos e a contínua dependência de instrumentos administrativos diretos para o gerenciamento macroeconômico", afirmou Kim Eng Tan, analista de crédito da S&P.

Segundo a agência, existe potencial de elevação para o rating, caso sejam feitas reformas que levem a um mercado de dívida mais vibrante, a uma maior dependência de instrumentos de gerenciamento macroeconômico baseados no mercado e a uma taxa de câmbio mais flexível.

Por outro lado, caso os esforços de reforma diminuam, o desempenho econômico se enfraqueça e as condições de crédito do setor bancário se tornem piores do que o esperado, o rating soberano chinês pode ser rebaixado. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingÁsiaChinaMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Mercados

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas

Dólar fecha em alta de 0,73% após Bolsonaro ser alvo de operação da PF