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S&P 500 fecha com máxima recorde por bancos e otimismo

Índice avançou 0,52 por cento, para 1.848 pontos, alcançando o maior nível de fechamento da história


	Bolsa de Nova York: Dow Jones subiu 0,66 por cento, para 16.481 pontos
 (Jin Lee/Bloomberg)

Bolsa de Nova York: Dow Jones subiu 0,66 por cento, para 16.481 pontos (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 19h01.

Nova York - As ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quarta-feira, com o índice S&P 500 alcançando o maior nível de fechamento da história, após fortes lucros divulgados pelo Bank of America e por dados que mostram aceleração da economia.

O Dow Jones subiu 0,66 por cento, para 16.481 pontos, o S&P 500 avançou 0,52 por cento, para 1.848 pontos e o índice tecnológico Nasdaq teve variação positiva de 0,76 por cento, para 4.214 pontos.

Os papéis do Bank of America subiram 2,3 por cento, para 17,15 dólares, e foram responsáveis por um dos maiores impulsos para o S&P 500. O segundo maior banco dos EUA informou que o lucro trimestral subiu quase 3 bilhões de dólares devido ao aumento da receita.

O resultado foi divulgado um dia depois de o JPMorgan Chase e Wells Fargo registrarem lucro melhor que o esperado, apesar de os empréstimos hipotecários da Wells Fargo terem caído para o nível mais baixo em cinco anos.

"Até aqui tudo bem com os lucros dos bancos nesta temporada, e é muito positivo que estamos vendo quedas nas execução de hipotecas, o que é muito positivo para a economia", disse o estrategista-chefe global para JPMorgan Funds, David Kelly.

Nos últimos dados econômicos, o índice de preços ao produtor ajustado sazonalmente subiu 0,4 por cento no mês passado, o maior aumento desde junho, embora as pressões inflacionárias permanecerem benignas. O índice "Empire State" do Federal Reserve de Nova York, que mede as condições gerais de negócios, subiu para seu nível mais alto em 20 meses.

Os dados tranquilizaram investidores sobre a capacidade da economia de se sustentar, mesmo diante do início da redução dos estímulos pelo Federal Reserve, banco central norte-americano.

Em seu mais recente relatório Livro Bege sobre a atividade empresarial, o Fed informou que a economia cresceu a um ritmo moderado entre o fim de novembro e o fim do ano, com algumas regiões do país esperando aceleração do crescimento.

"A tendência geral dos números da economia é bastante positiva e ajuda a deixar para trás o susto com o recente relatório de folha de pagamentos", disse Kelly.

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