Invest

Rússia fora da OPEP, Hypera e o que mais move o mercado

Cautela marca primeiro pregão de junho no mercado internacional; Fed começa redução de balanço patrimonial

Bandeira com o logotipo da Opep (Joe Klamar/AFP)

Bandeira com o logotipo da Opep (Joe Klamar/AFP)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 1 de junho de 2022 às 07h37.

Última atualização em 1 de junho de 2022 às 09h14.

O mês virou, mas preocupações geopolíticas e econômicas ainda são motivo de cautela. A inflação nunca esteve tão alta na Zona do Euro, enquanto a atividade econômica dá sinais de perder força. O PIB da França divulgado na véspera decepcionou e dados do PMI da Europa desta manha não provocaram grandes surpresas. Com temores de estagflação em alta, as atenções estão com os bancos centrais.

O Federal Reserve inicia neste mês a redução de seu balanço patrimonial no ritmo de US$ 47,5 bilhões mensais até agosto. Em setembro, o aperto se intensificará para US$ 95 bilhões. Segundo a Bloomberg, o pico do ritmo de redução do balanço em 2017 foi de US$ 50 bilhões por mês.

A urgência para conter a inflação global se torna ainda maior diante da alta das commodities, que se arrasta nesta quarta-feira, 1. O brent com vencimento em agosto volta a subir nesta manhã, após notícia do WSJ sobre a possibilidade de a Rússia deixar a OPEP+ ter pressionado o preço da commodity para baixo. Segundo a reportagem sanções impostas ao país teriam motivado alguns membros a apoiar a ideia, já que limitaria sua capacidade de oferta. O petróleo brent sobe pouco mais de 1% nesta manhã para próximo de US$ 118 por barril.

Na China, o minério de ferro subiu pelo quarto pregão consecutiva nesta madrugada. Otimismo sobre maior demanda, com a reabertura de grandes cidades do país, seguem motivando as apostas no metal em Dalian. O movimento das commodities pode contribuir com o mercado brasileiro, que conseguiu escapar do pessimismo internacional no último pregão, subindo 0,29%. Nesta quarta, bolsas internacionais operam próximas da estabilidade, enquanto o dólar se fortalece no mundo.

Hypera

A Hypera celebrou um acordo de leniência após tratativas com a Controladoria-Geral da União e a Advocacia Geral da União como parte do processo originado pela Operação Tira-Teima, que envolvia a apuração de pagamentos de propinas a políticos. A companhia se comprometeu a pagar R$ 110 milhões e cumprir o Plano de Integridade, a ser acompanhado por 18 meses pela CGU. O valor do acordo, segundo a Hypera, será totalmente pago por João Alves de Queiroz Filho, fundador e maior acionista da empresa .

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso. Tudo por menos de R$ 0,37/dia.

  • Veja a seguir o desempenho dos indicadores às 7h (de Brasília):

    • Hang Seng (Hong Kong): - 0,56%
    • SSE Composite (Xangai): - 0,13%
    • FTSE 100 (Londres): - 0,09%
    • DAX (Frankfurt): + 0,21%
    • CAC 40 (Paris): - 0,02%
    • S&P futuro (Nova York): - 0,03%
    • Nasdaq futuro (Nova York): - 0,22%
    • Petróleo Brent (Londres): + 1,29%, US$ 117,82
Acompanhe tudo sobre:EuropaHypera Pharma (Hypermarcas)OpepPetróleoRússia

Mais de Invest

Receita abre nesta sexta-feira consulta ao lote residual de restituição do IR

O que é circuit breaker? Entenda e relembre as ‘paradas’ da bolsa brasileira

15 ideias de fazer renda extra pela Internet

Mutirão de negociação: consumidores endividados têm até dia 30 para renegociar dívidas