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Risco de sistema bancário brasileiro caiu, afirma S&P

O sistema bancário passou do grupo 5 para o grupo 4, numa escala em que o grupo 1 é o de menor risco e o grupo 10 o de maior risco, segundo a Standard & Poor's

A S&P acrescenta que a avaliação do financiamento no sistema bancário brasileiro é de "risco intermediário" (AFP/Stan Honda)

A S&P acrescenta que a avaliação do financiamento no sistema bancário brasileiro é de "risco intermediário" (AFP/Stan Honda)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 08h12.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) revisou hoje a avaliação de risco da indústria bancária do Brasil. O sistema bancário brasileiro passou do grupo 5 para o grupo 4, numa escala em que o grupo 1 é o de menor risco e o grupo 10 o de maior risco. Outros países no grupo 4 são México, Espanha, Taiwan, Peru e África do Sul.

A avaliação de risco econômico foi revisada para 5, de 6, enquanto o risco da indústria foi afirmado em 3. Segundo a S&P, a revisão da avaliação é resultado da mudança na metodologia adotada. A agência afirma que a avaliação de risco econômico 5 reflete a opinião de que o Brasil tem "risco alto" em termos de "resiliência econômica", "risco baixo" em termos de "desequilíbrios econômicos", e "risco alto" em termos de "risco de crédito na economia".

"Melhoramentos econômicos e o consenso político em torno de políticas fiscais e monetárias cautelosas aumentaram a flexibilidade que as autoridades econômicas brasileiras têm para enfrentar choques externos, como demonstrado durante a recente crise mundial econômica e financeira. Entretanto, apesar dos avanços recentes, a rigidez estrutural do Brasil e a necessidade de aumentar investimentos devem resultar em pressões nos gastos, colocando em risco a performance fiscal e enfraquecendo a capacidade de mitigar o impacto de choques externos por meio de políticas anticíclicas", afirma o relatório.

A S&P acrescenta que a avaliação do financiamento no sistema bancário brasileiro é de "risco intermediário". A agência aponta que o setor baseia seus financiamentos nos depósitos de clientes locais (perto de 90% como um porcentual dos empréstimos totais), com uma baixa dependência de financiamentos do exterior (abaixo de 4%). O governo brasileiro é classificado como "apoiador" do sistema bancário, com um histórico de fornecer suporte em períodos de tensão excepcional.

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