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Reunião propõe compra de dívida da Itália e Espanha

A iniciativa pode ajudar os países que seguem no centro das atenções da especulação

Notas de euro: a compra das dívidas deve se dar através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Mecanismo de Estabilidade (MEDE) (Pedro Armestre/AFP)

Notas de euro: a compra das dívidas deve se dar através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Mecanismo de Estabilidade (MEDE) (Pedro Armestre/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 11h08.

Roma - A reunião entre os líderes das quatro principais economias da zona do euro, Alemanha, França, Itália e Espanha, pretende encontrar uma postura comum diante da crise e proporá a compra da dívida soberana, sobretudo da Itália e Espanha, começou nesta sexta-feira em Roma.

A chanceler alemã, Angela Merkel; o presidente da França, François Hollande, e o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, chegaram a Villa Madama, sede do encontro, e foram recebidos pelo primeiro-ministro da Itália, Mario Monti.

Na reunião, os quatro líderes europeus tentarão definir um roteiro para uma maior integração política e financeira. A cúpula se encerrará com uma entrevista coletiva programada para acontecer por volta das 16h locais (11h de Brasília). Em seguida, a chanceler alemã viajará à Polônia para ver o jogo das quartas de final da Eurocopa, disputado hoje pela Alemanha e Grécia na cidade de Gdansk.

Um dos principais assuntos abordados na reunião desta sexta será a proposta de comprar a dívida soberana, sobretudo da Itália e Espanha, através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Mecanismo de Estabilidade (MEDE). A medida é uma forma de relaxar a pressão no mercado secundário sobre as gratificações de risco.

A iniciativa pode ajudar os países que, apesar de adotar reformas para regularizar suas contas públicas, seguem no centro das atenções da especulação. A reunião ocorre uma semana antes do encontro do Conselho Europeu.

Na última quarta-feira Merkel disse em entrevista coletiva em Berlim que 'existe a possibilidade' de comprar dívida no mercado secundário através dos fundos de resgate, mas destacou que seria algo 'puramente teórico'. 

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