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Reunião da OPEP+ e a queda do petróleo, prévia do payroll, PMIs e o que mais move o mercado

Trégua dos títulos americanos pavimenta recuperação de ativos de risco no exterior; clima, no entanto, ainda é de cautela

Equipamento de extração de petróleo: preço do barril cai abaixo de US$ 90 (Shannon Stapleton/Reuters)

Equipamento de extração de petróleo: preço do barril cai abaixo de US$ 90 (Shannon Stapleton/Reuters)

Publicado em 4 de outubro de 2023 às 08h43.

Última atualização em 4 de outubro de 2023 às 08h48.

O mercado internacional suspira aliviado nesta manhã de quarta-feira, 4, com uma trégua vindo dos mercados de títulos americanos e de petróleo. Os principais índices de ações operam em leve alta, enquanto o dólar se afasta das máximas do ano contra as  moedas mais negociadas do mundo.

Trégua dos títulos americanos

Apesar do movimento indicar maior apetite ao risco neste pregão, o ambiente ainda é de incertezas elevadas. Mesmo em queda, o rendimento dos títulos americanos de 10 anos segue próximo das máximas em 16 anos, perto de 4,80%. O nível cada vez mais elevado tem mantido investidores cautelosos, com medo de que a piora das condições financeiras nos Estados Unidos aprofunde a desaceleração econômica podendo gerar até mesmo uma recessão na maior economia do mundo.

Petróleo em queda e a reunião da OPEP+

A boa notícia é que o petróleo, que vinha gerando preocupação entre economistas, começou a cair. Depois de ter tocado US$ 9´7 por barril no no fim da semana passada, a commodity tem perdido força. Nesta manhã, a cotação do petróleo brent caiu para abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde o começo de setembro.

A última arrancada de preços, vale recordar, ocorreu após a Arábia Saudita e a Rússia terem estendido os cortes de produção para até o fim do ano. A desvalorização, por sua vez, ocorre em à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+). De acordo com fontes da Reuters, é improvável que a OPEP+ ajuste sua atual política de produção de petróleo. A Arábia Saudita e a Rússia, inclusive, já teriam afirmado que manteriam os cortes de produção.

Além da reunião da OPEP, investidores deverão repercutir nesta quarta a bateria de dados econômicos divulgados ao redor do mundo. O destaque deve ficar para os números do mercado de trabalho americano do Instituto ADP. A previsão é de que o indicador revele a criação de 153.000 empregos privados nos Estados Unidos em setembro ante 177.000 no mês anterior.

Prévia do Payroll

Os números serão uma prévia dos dados oficiais do mercado de trabalho americano, que sairão nesta sexta-feira, 6. Entre eles estarão o payroll e a taxa de desemprego. Dados que indiquem uma menor demanda por empregos ou oferta de mão de obra tendem a fortalecer a tese de que os juros precisarão se manter altos por mais tempo nos Estados Unidos.

PMIs: Europa segue em contração

Ainda nesta quinta, serão divulgados os Índices de Gerente de Compras (PMIs, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e Brasil. O indicador funciona funciona como um termômetro da atividade econômica. Se acima de 50 pontos, indica crescimento, abaixo, retração. Na Europa, os PMIs seguem apontando para uma contração da atividade. se mantendo abaixo de 50 pontos nas principais economias do continente. A expectativa é de que, ao menos nos Estados Unidos, o número saia próximo ao limite dos 50 pontos.

Que horas fecha a bolsa de valores?

O horário de negociação na B3 vai das 10h às 17h. A pré-abertura ocorre entre 9h45 e 10h, enquanto o after-market ocorre entre 17h25 e 17h30. Já as negociações com o Ibovespa futuro ocorrem entre 9h e 17h55.

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