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Resultados dos bancões dos EUA, Camil, IBC-Br e o que mais move o mercado

Índices futuros de Wall Street iniciam sexta-feira 13 próximos da estabilidade, com investidores à espera de balanços do quarto trimestre

Fachada dpo J.P. Morgan: banco divulga balanço do 4º tri nesta sexta (Mike Segar/File Photo/Reuters)

Fachada dpo J.P. Morgan: banco divulga balanço do 4º tri nesta sexta (Mike Segar/File Photo/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 13 de janeiro de 2023 às 07h44.

Última atualização em 13 de janeiro de 2023 às 08h34.

A sexta-feira, 13, iniciou com os índices futuros de Wall Street oscilando perto da estabilidade, com investidores à espera da divulgação de balanços do quarto trimestre de grandes bancos americanos. A lista é puxada por J.P Morgan, Wells Fargo, Citigroup e Bank of NY Mellon. Ainda serão divulgados nesta sexta os resultados da gestora BlackRock, da United Health, maior empresa de saúde dos Estados Unidos, e da Delta Airlines, a maior companhia aérea do país.

Os números desta sexta abrirão, na prática, a temporada de divugação de resultados do quarto trimestre das principais empresas dos Estados Unidos. A expectativa de investidores é de que as companhias americanas apresentem resultados mais fracos, reflexo da elevações da taxa de juros do Federal Reserve e da perspectiva de recessão, que tem levado várias empresas a reduzirem suas estruturas a fim de se prepararem para um período economicamente mais desafiador.

No último pregão, dados dentro do esperado para a inflação americana levaram o S&P 500 a fechar em alta, estendendo a sequência positiva para três pregões seguidos -- a mais longa em dois meses. Mas, dependendo dos números desta sexta-feira, em data que remete ao azar, o humor de investidores poderá azedar no pregão de hoje.

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Desempenho dos indicadores às 7h50 (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): + 0,03%
  • S&P 500 futuro (Nova York): - 0,01%
  • Nasdaq futuro (Nova York): - 0,13%
  • FTSE 100 (Londres): + 0,42%
  • DAX (Frankfurt): + 0,37%
  • CAC 40 (Paris): + 0,54%
  • Hang Seng (Hong Kong)*: + 1,04%

Reação ao balanço da Camil 

No Brasil, a temporada de balanços só ganhará força a partir de fevereiro. Mas a Camil, que segue um calendário alternativo, irá comentar sobre seus números do trimestre findo em novembro em conferência com o mercado nesta sexta. A companhia, uma das principais do segmento de alimentos do país, teve lucro líquido de R$ 147,1 milhões, 22,1% acima do registrado no mesmo trimestre de 2021. A receita líquida cresceu 14,4% para R$ 2,6 bilhões. O balanço foi divulgado na última noite. A conferência terá início às 11h e terá acesso online.

Prévia do PIB de novembro

Nesta sexta, economistas também devem repercutir a divulgação do IBC-Br de novembro. A expectativa é de que o índice de atividade do Banco Central, também conhecido com "prévia do PIB", revele uma contração de 0,20% no mês ante queda de 0,05% em outubro.

Americanas desaba 77% e Ibovespa encerra sequência de alta 

O Ibovespa chega para o pregão desta sexta após ter quebrado a sequência de seis pregões seguidos de alta, com investidores digerindo as medidas econômicas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o rombo de R$ 20 bilhões apresentado pela Americanas na noite anterior. As incosistências contábeis encontradas culminaram com a renúncia do CEO Sérgio Rial, que havia assumido o comando da empresa no início do ano.

As ações da Americanas derreteram 77,33%, jogando pressão sobre outras varejistas em meio a temores de que as práticas contábeis utilizadas pela Americanas também fossem exercidas por suas concorrentes. Ações do Magazine Luiza e Via chegaram a cair mais de 10% no início do dia. Mas o tom mudou ao longo do pregão de ontem, com a Via reduzindo as perdas para 5,38% e o Magalu fechando em alta de 5,28%.

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