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Resultados corporativos ruins prejudicam mercados

A divulgação de resultados corporativos ruins prejudicou o desempenho de alguns mercados de ações europeus


	Bolsa de Valores de Milão: declarações do líder do Partido Democrático agradaram mercado italiano de ações e fizeram com que Bolsa de Milão reduzisse perdas do início da sessão
 (REUTERS/Stefano Rellandini)

Bolsa de Valores de Milão: declarações do líder do Partido Democrático agradaram mercado italiano de ações e fizeram com que Bolsa de Milão reduzisse perdas do início da sessão (REUTERS/Stefano Rellandini)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 15h36.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em direções divergentes em um pregão bastante influenciado pela divulgação de balanços de empresas. Após seis altas consecutivas, o índice europeu Stoxx 600 caiu 0,16%, para 331,48 pontos.

A divulgação de resultados corporativos ruins prejudicou o desempenho de alguns mercados de ações europeus. As ações do Lloyds Banking Group fecharam em baixa (-2,65%) após o banco anunciar que teve prejuízo no ano passado.

Também apresentando fracos resultados, os papeis da fabricante de carros de luxo e turbinas Rolls-Royce tiveram fortes perdas (-13,64%) depois de ela anunciar que as receitas e o lucro de 2014 devem ficar estáveis na comparação com 2013. Por conta desses fracos desempenhos, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em baixa de 0,23%, a 6.659,42 pontos.

O banco francês BNP Paribas anunciou uma queda inesperada do lucro líquido no quarto trimestre de 2013, para 127 milhões de euros. As ações da instituição financeira cederam 2,55%. Apesar disso, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 0,17%, a 4.312,80 pontos.

O movimento foi influenciado pela subida de 5,59% das ações da montadora Renault, que divulgou os planos para aumentar a rentabilidade e as vendas no médio prazo, e também pelo ganho de 0,91% das ações do banco Société Générale, que divulgou nesta quinta-feira, 12, um aumento nos lucros.

A tensão política na Itália também esteve no foco dos investidores. Matteo Renzi, líder do maior partido do país, o Partido Democrático, fez um discurso pressionando o primeiro-ministro, Enrico Letta, a renunciar ao cargo. O atual premiê é acusado de não conseguir fazer com que o país saísse da crise econômica. Letta anunciou que irá entregar o pedido de renúncia nesta sexta-feira, 14, após o fechamento dos mercados europeus.

As declarações de Renzi agradaram o mercado italiano de ações e fizeram com que a Bolsa de Milão reduzisse as perdas do início da sessão. O índice FTSE MIB fechou com queda de 0,17%, a 20.110,30 pontos.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,60%, a 9.596,77 pontos. A alta foi impulsionada pelas ações do Commerzbank (+3,0%), que divulgou lucro líquido no ano passado, revertendo o prejuízo de 2012.

Nas máximas, a Bolsa de Madri encerrou o pregão com ganhos de 0,18%, a 10.098,90 pontos, e a Bolsa de Lisboa teve alta de 0,60%, a 7.026,99 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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