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Resultado do IGP-M faz juros abrirem com leve queda

Nesta quarta-feira, os investidores estarão atentos à reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)


	Perto das 10 horas, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava taxa de 7,15%
 (Getty Images)

Perto das 10 horas, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava taxa de 7,15% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 10h21.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a quarta-feira em leve baixa, após o alívio trazido pela primeira prévia de janeiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

A inflação medida pelo indicador ficou em 0,41%, abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,47%, e desacelerou ante igual prévia do mês de dezembro (+0,50%).

O economista-chefe da CM Capital Markets, Darwin Dib, diz que os juros futuros recuam pela prévia do IGP-M e também porque subiram "além do razoável" na terça-feira (08), diante de impactos do custo da energia térmica mais cara sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). "A questão energética segue no radar, mas já foi bem precificada", completa um operador.

Na terça-feira (07) à noite, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, foi recebido pela presidente Dilma Rousseff e reiterou que não há risco de racionamento de energia, já que há "geração suficiente" para atender à demanda.

Ele também reforçou que, apesar do maior uso das termoelétricas, está garantida a redução de 20% da conta de luz aos consumidores.

Nesta quarta-feira, os investidores vão monitorar a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).


Apesar de dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostrarem que os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas de quase todas as regiões do País chegaram abaixo ou muito próximo da curva de risco para geração de energia, o encontro é ordinário e já estava marcado no calendário do comitê para este ano.

Perto das 10 horas, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava taxa de 7,15%, de 7,16% no ajuste de ontem; o DI com vencimento em janeiro de 2015 tinha taxa de 7,78%, de 7,79%; e o DI com vencimento em janeiro de 2016 marcava 8,28%, de 8,29% no ajuste anterior.

Entre os vencimentos mais longos, o contrato para janeiro de 2017 projetava 8,60%, nivelado ao ajuste de ontem; e o contrato com vencimento em janeiro de 2021 marcava 9,27%, de 9,29% na véspera.

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