Mercados

Repsol comunica oficialmente saída da Bolsa de NY

Empresa justificou sua saída alegando economia de custos e disse trabalhar para aumentar sua presença nos mercados internacionais

A Repsol acredita que deixará a Bolsa de Nova York em 4 de março (Philippe Desmazes/AFP)

A Repsol acredita que deixará a Bolsa de Nova York em 4 de março (Philippe Desmazes/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 16h59.

Washington - A companhia petrolífera Repsol YPF comunicou oficialmente à Securities and Exchange Commission (Sec - Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) sua decisão de deixar de cotar na Bolsa de Nova York, onde esteve presente há 22 anos.

No comunicado à SEC, datado de 22 de fevereiro, a companhia petrolífera pede formalmente a exclusão de seus American Depositary Shares (ADS), que são os títulos com os quais cota em Wall Street.

A companhia petrolífera estreou na Bolsa de Nova York em 11 de maio de 1989.

A Repsol decidiu abandonar a principal praça financeira mundial com o argumento de que a saída da bolsa lhe permitirá reduzir significativamente os custos e as cargas administrativas e otimizar sua presença nos mercados internacionais, levando em conta a liberalização dos movimentos de capitais e o reduzido volume de negociação de seus títulos nos EUA.

A empresa calcula que 4 de março será seu último dia de cotação na NYSE (New York Stock Exchange).

Em comunicado emitido há algumas semanas à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha, a Repsol manifestou sua intenção de que os títulos seguissem cotando nos mercados extra-oficiais OTC (Over the Counter), nos quais, ao contrário das bolsas, os títulos são negociados diretamente entre duas partes.

A Repsol é uma das empresas com maior volume de negócios na bolsa espanhola.

No ano passado, esse volume superou os 50 bilhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEmpresasEmpresas espanholasIndústria do petróleoMercado financeiroNyse EuronextRepsol YPF

Mais de Mercados

Petrobras paga nesta sexta-feira a segunda parcela de proventos do 1º trimestre

Mercedes-Benz reduz previsão de lucro e ações chegam a cair 7%

Decisão de juros na Ásia, novo CEO da Nike e relatório bimestral de despesas: o que move o mercado

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom