Mercados

Relatório de emprego nos EUA concentra as atenções na próxima semana

Recuperação americana pode ajudar a equilibrar as incertezas da Europa; volatilidade deve continuar

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2010 às 18h25.

São Paulo - Uma agenda movimentada em números nacionais e estrangeiros espera a primeira semana de junho. No Brasil, a safra de indicadores começa o PIMES (Pesquisa Industrial Mensal do Emprego e Salário) na terça-feira, às 11 horas, que deve movimentar os mercados com seu provável desempenho positivo. Segundo o consultor econômico José Goés, da corretora Win Trade, o índice sobre o trabalho no setor deve ser refletir no desempenho das bolsas. "A expectativa é que o setor continue gerando empregos, mas um pouco desacelerado em relação ao mês passado", aponta.

Os indicadores continuam concentrados na indústria na terça-feira (1), com os dados de produção industrial às 9 horas. No mesmo dia, serão conhecidos os números de importação, exportação e balança comercial às 11 horas. Na quarta-feira (2) é a vez do IPC-Fipe, que será divulgado às 5 da manhã. No país, a semana também é mais curta, por conta do feriado da quinta-feira (3).

Mercado dividido

Os dias de volatilidade devem continuar no horizonte, com os mercados divididos pelo antagonismo da instabilidade europeia e indicadores que demonstrem a recuperação da economia americana. A recuperação dos Estados Unidos deve ganhar parcialmente a queda de braço e criar momentos de otimismo, de acordo com análise feita pela equipe de analistas da corretora Socopa.

Na agenda internacional, os especialistas destacam o pacote americano para dados do trabalho, aguardado para a sexta-feira. O Relatório de Emprego traça um panorama do mercado de trabalho do país com dados que vão desde a média de horas trabalhadas na semana, salário por hora, taxa de desemprego e criação de vagas no período.

A expectativa consensual do mercado, medida pelo portal Briefing.com, é a de criação de 500 mil postos no mês de maio, bem acima dos 290 mil criados no mês de abril. A perspectiva é que a taxa de desemprego tenha leve queda no mês de maio, chegando a 9,8%, em oposição à taxa de abril, 9,9%.

Ainda nos Estados Unidos, são aguardos o índice de gastos na construção (construction spending) e o ISM Index (desempenho da atividade industrial), ambos na terça feira (1) às 11 horas de Brasília.  Na segunda-feira (31), é a vez dos dados europeus, com a divulgação dos índices de confiança do consumidor, confiança da indústria, confiança econômica e clima dos negócios, todos às 6 da manhã de Brasília. A taxa de desemprego da Alemanha será conhecida na terça (1), às 4h55 de Brasília.

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesAmérica Latinabolsas-de-valoresDados de BrasilEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricos

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander