Mercados

Regulador vai examinar contratações de risco em corretoras

Corretoras que contratam operadores que têm histórico de má conduta devem esperar mostrar a examinadores como vão coibir futuros delitos


	Wall Street: agência financiada pela indústria também quer saber se as empresas tomam medidas adicionais para supervisionar os operadores para prevenir futuros delitos
 (John Moore/Getty Images)

Wall Street: agência financiada pela indústria também quer saber se as empresas tomam medidas adicionais para supervisionar os operadores para prevenir futuros delitos (John Moore/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 13h24.

Nova York - Corretoras de Wall Street que contratam operadores que têm histórico de má conduta devem esperar mostrar a examinadores como vão coibir futuros delitos, afirmou o regulador da indústria nesta quinta-feira, em referência aos problemas que irá analisar em 2014.

A Autoridade Regulatória da Indústria Financeira (Finra, na sigla em inglês) irá rever o processo que as empresas usam para pesquisar operadores que tiveram problemas antes de contratá-los, disse a Finra.

A agência financiada pela indústria também quer saber se as empresas tomam medidas adicionais para supervisionar os operadores para prevenir futuros delitos, como abusos de vendas envolvendo contas de clientes.

A Finra, que rotineiramente examina cerca de 4.200 empresas de valores mobiliários para avaliar a conformidade mantida com as regras do setor, publicou sua lista anual das "prioridades de exame" nesta quinta-feira. A entidade também supervisiona 636.200 operadores da indústria.

O maior escrutínio da Finra sobre profissionais envolvidos em problemas segue um programa que foi lançado em 2013 para acelerar investigações e casos disciplinares envolvendo operadores de risco que podem representar as maiores ameaças para os investidores.

Acompanhe tudo sobre:CorretorasEmpresasMercado financeirowall-street

Mais de Mercados

Banco Central anuncia leilão de linha com compromisso de recompra de até US$ 4 bilhões

CEO da Exxon defende que Trump mantenha EUA no Acordo de Paris

Ibovespa fechou em leve queda com incertezas fiscais e ata do Copom

SoftBank volta a registrar lucro trimestral de US$ 7,7 bilhões com recuperação de investimentos