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Regulador americano acelera para alcançar alta frequência

SEC quer prevenir ou ao menos entender as operações que causam “flash crashes”


	Investidores de alta frequência são apontados como os responsáveis por quedas abruptas nas bolsas
 (Mario Tama/ Getty Images)

Investidores de alta frequência são apontados como os responsáveis por quedas abruptas nas bolsas (Mario Tama/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 20h16.

São Paulo – O regulador do mercado de capitais americano quer correr atrás dos investidores que operam com robôs em uma velocidade que chega ao microssegundo. A ideia é contratar pessoas que trabalham no setor para ajudar a criar maneiras para fiscalizar e tentar prevenir eventos como o “flash crash”, que ocorreu em 6 de maio de 2010.

Naquele dia, durante vinte minutos, as telas de negociações revelavam um cenário inacreditável. Os principais índices de ações passaram a despencar de um segundo para o outro. No Brasil não foi diferente. Por aqui, o índice Bovespa chegou a cair 6,38%. Até hoje, as causas do pânico não foram esclarecidas. 

Quem trabalha com as operações de alta frequência, contudo, sabe que mini “crashes” ocorrem todos os dias. O Escritório de Análises e Pesquisa, grupo criado sob o Departamento de Operações e Mercados da SEC (Securities and Exchange Commission), já está em busca de seis profissionais com conhecimento de matemática e mercados financeiros para formar a equipe, revela o site da revista Traders Magazine.

A ideia é examinar os dados de um evento como o “flash crash” para reconstruí-lo, buscar as suas causas e aperfeiçoar as estrutura de mercado.
 

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