Programação prevê 400 painéis, 2 mil empresas participantes e mais de mil investidores (Ramsey Cardy/Getty Images)
A EXAME acompanhou o segundo dia de Web Summit 2022, evento sobre tecnologia e inovação que ocorre em Lisboa, Portugal, e trouxe os destaques da programação da quarta-feira, 2.
No painel “O futuro do OnlyFans: quem somos e para onde vamos”, a CEO da companhia Amrapali Gan relatou como a plataforma distribuiu mais de US$ 10 bilhões entre os seus mais de 2 milhões de criadores de conteúdo.
Segundo a jovem executiva, existe uma série de pessoas que vivem dos rendimentos obtidos pela plataforma atualmente, algo que seria impensável no mundo pré-digital. Para conseguir essa marca, a plataforma transfere 80% da receita total para quem produz no site.
Por fim, Amrapali destacou que a empresa não serve apenas para o comércio de conteúdo adulto, mas que qualquer comunicador e influenciador pode rentabilizar sua comunidade na plataforma, algo que, de certa forma, vai contra o senso comum sobre o que é o OnlyFans.
Já na palestra “Por que a acessibilidade deve ser a base do design”, Jane Geraghty, Global CEO da Landor & Fitch, uma das principais empresas de design do mundo, apresentou um estudo mostrando o impacto que o design tem na vida das pessoas.
Segundo os números da pesquisa, para mais de 1 bilhão de seres humanos que sofre algum tipo de deficiência, algo próximo de 15% da população global, é possível pensar em soluções simples mas que melhorariam a qualidade de vida e suas rotinas diárias substancialmente.
Em outro painel, ela ainda falou sobre como a sociedade espera cada vez mais das marcas, que devem impactar positivamente o mundo e não apenas lucrar.
Outro destaque do dia foi a apresentação de Donald Tang, vice chairman executivo da Shein. Na apresentação “Tecnologia impulsionando a evolução da moda”, ele mostrou um pouco como a tecnologia impacta e transforma uma empresa.
Segundo ele, outras gigantes do mercado fast fashion foram impactadas pelo modelo da Shein, que usa coleta de dados e inteligência artificial nas redes sociais e pelo aplicativo da marca para decidir o que produzir.
Esse modelo ajudou a Shein a reduzir de 30% para 2% a perda de inventário de produtos excessivos. O executivo ainda falou sobre uma iniciativa feita nos Estados Unidos, que permite às clientes revenderem e repassarem suas roupas, incentivando uma economia circular.
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