Mercados

Realização de lucros derruba bolsas da Ásia; HK -0,4%

As bolsas da região apresentaram quedas ligeiras motivadas, principalmente, pela realização de lucros, após os recentes ganhos da semana anterior

O índice Hang Seng, em Hong Kong, caiu 93,00 pontos (Wikimedia Commons)

O índice Hang Seng, em Hong Kong, caiu 93,00 pontos (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 07h42.

Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos iniciou a semana com números negativos. Nesta segunda-feira, as bolsas da região apresentaram quedas ligeiras motivadas, principalmente, pela realização de lucros, após os recentes ganhos da semana anterior.

Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, na qual o peso pesado HSBC contribuiu com um terço das perdas entre as blue chip. O índice Hang Seng caiu 93,00 pontos, ou 0,4%, e encerrou aos 24.303,07.

Já as Bolsas da China encerraram quatro sessões seguidas de alta. O declínio foi liderado pelas imobiliárias, com temores de medidas de aperto no setor por parte de Pequim, e montadoras, por causa das expectativas de redução nas vendas de março. O índice Xangai Composto caiu 0,2% e fechou aos 3.022,75 pontos, após se valorizar 3,5% nos últimos quatro pregões. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,8% e terminou aos 1.275,52 pontos.

O yuan se desvalorizou sobre o dólar, encerrando seis pregões seguidos de alta, após a China anunciar déficit comercial no primeiro trimestre de 2011 - o primeiro resultado negativo desde o primeiro trimestre de 2004. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5383 yuans, de 6,5354 yuans do fechamento de ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,5401 yuans, de 6,5420 sexta-feira.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou em baixa, com o mau desempenho das ações de tecnologia e de instituições financeiras anulando os ganhos de empresas fornecedoras da Apple. Os ganhos recentes e a valorização do dólar taiwanês continuaram a pesar sobre os exportadores de tecnologia. O índice Taiwan Weighted recuou 0,16% e fechou aos 8.880,27 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, caiu 0,3% e encerrou aos 2.122,39 pontos.

Na Austrália, o mercado superou o pico de 2011 e atingiu a maior pontuação em um ano, alavancado pelo peso pesado BHP Billiton, após a mineradora negar planos de compra da Woodside Petroleum. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, subiu 0,6% e fechou aos 4.971,2 pontos.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em baixa devido à realização de lucros após os ganhos em sessões recentes. O índice PSE recuou 0,31% e terminou aos 4.227,99 pontos.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, uma vez que os investidores realizaram lucros de recentes altas antes do início da temporada de divulgação de balanços de corporações dos EUA e após relatos de outro terremoto no Japão. O índice Straits Times perdeu 0,8% e fechou aos 3.160,44 pontos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 0,6% e fechou aos 1.076,33 pontos por conta de realizações de lucros à véspera de longo feriado. Volume foi fraco uma vez que muitos participantes ficaram de lado antes do fechamento do mercado de quarta-feira a sexta-feira para celebrar o festival do ano novo. Declínio em várias bolsas regionais também pesaram no sentimento.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,1% e fechou aos 3.745,83 pontos, com investidores estrangeiros adquirindo papeis de commodities e relacionados a produtos de consumo.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve baixa de 0,9% e fechou aos 1.544,00 pontos, com perdas generalizadas. Segundo um dealer local, o mercado sucumbiu a realizações de lucros após recentes ganhos. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresChinaHong KongMetrópoles globais

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap