Invest

Real foi oitava moeda que mais se desvalorizou frente ao dólar em 2024, diz Austin Rating

Disparada recente da moeda norte-americana é uma reação do mercado ao novo pacote de corte de gastos do governo

Nesta sexta-feira, o dólar comercial já estava sendo cotado a R$ 6,10, outro recorde histórico (Ricardo Moraes/Reuters)

Nesta sexta-feira, o dólar comercial já estava sendo cotado a R$ 6,10, outro recorde histórico (Ricardo Moraes/Reuters)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de novembro de 2024 às 14h10.

O real é a oitava moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024. É isso que mostra um levantamento feito pela agência classificadora de risco Austin Rating com base em dados do Banco Central (BC).

A queda acumulada do real no ano chegou a 19,1% nesta quinta-feira , 28, dia em que o dólar atingiu, pela primeira vez na história, o patamar de R$ 6.

A disparada recente da moeda norte-americana é uma reação do mercado ao novo pacote de corte de gastos do governo federal, anunciado na quarta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e detalhado na quinta. Alguns especialistas acreditam que as medidas não serão suficientes e novos cortes precisarão ser feitos.

Confira a tabela com as dez moedas que mais se valorizaram em 2024 até agora, segundo a Austin Rating:

  • 1º: Sudão do Sul – Libra Sul-Sudanesa: -69,80%
  • 2º: Etiópia – Birr/Etiópia: -56,00%
  • 3º: Nigéria – Naira/Nigéria: -47,00%
  • 4º: Egito – Libra/Egito: -37,70%
  • 5º: Venezuela – Bolívar Soberano Venezuelano: -23,30%
  • 6º: Gana – Cedi Gana: -21,90%
  • 7º: Argentina – Peso Argentino: -20,00%
  • 8º: Brasil – Real Brasileiro: -19,10%
  • 9º: México – Peso/México: -16,90%
  • 10º: Rússia – Rublo/Rússia: -16,50%

Nesta sexta-feira, o dólar comercial chegou a ser cotado a R$ 6,11, outro recorde.

Acompanhe tudo sobre:RealDólar

Mais de Invest

Ibovespa opera em alta aos 146 mil pontos

BTG Pactual lança ETF de ouro com rendimento atrelado ao CDI

CPI confirma corte de juros nos EUA, mas patamar da inflação preocupa

Usiminas reverte lucro e tem prejuízo de R$ 3,5 bilhões no 3º tri