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Rali do petróleo surpreendeu investidor que apostava em queda da Petrobras

Alta de segunda-feira ocorreu no dia de vencimento de opções sobre ações na B3 – adicionando volatilidade ao pregão

PETROBRAS: companhia divulgou que sua produção total de petróleo e gás em agosto registrou uma média de 3 milhões de barris de óleo por dia, o que representa seu novo recorde histórico / REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

PETROBRAS: companhia divulgou que sua produção total de petróleo e gás em agosto registrou uma média de 3 milhões de barris de óleo por dia, o que representa seu novo recorde histórico / REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

TL

Tais Laporta

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 09h05.

Última atualização em 17 de setembro de 2019 às 09h05.

O rali inesperado dos preços do petróleo provocou um agito entre os operadores que estavam apostando alto na queda das ações da Petrobras.

A alta desta segunda-feira, motivada por um ataque a instalações de petróleo na Arábia Saudita, ocorreu no dia de vencimento de opções sobre ações na B3 – adicionando volatilidade ao pregão.

Para o operador que estava com uma posição vendida em uma opção de compra (call) de Petrobras, isso significou comprar as ações da estatal no mercado à vista – zerando sua posição – ou fazer uma operação de aluguel na bolsa e manter o short.

As ações preferenciais da Petrobras chegaram a subir até 5,1% em São Paulo para o maior nível desde julho, acompanhando o movimento da commodity. O ataque impactou cerca de 5% da oferta global e, agora, os investidores monitoram em quanto tempo a Arábia Saudita conseguirá restabelecer a produção.

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