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Raízen (RAIZ4) dobra o lucro líquido no segundo trimestre de 2022

A empresa bateu o recorde de produção na planta de etanol e aumentou as vendas de combustíveis, açúcar e etanol

Tanques de combustível da Raízen (RAIZ4) em Rondonópolis (Raízen/Divulgação)

Tanques de combustível da Raízen (RAIZ4) em Rondonópolis (Raízen/Divulgação)

A Raízen (RAIZ4) divulgou nesta quinta-feira, 11, os resultados do segundo trimestre de 2022.

A empresa registrou um lucro líquido ajustado de R$ 1,08 bilhão, quase o dobro em relação aos R$ 501,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

A receita operacional líquida foi de R$ 48,91 bilhões, em alta de 59,4% em relação aos R$ 30,68 bilhões registrados no mesmo período de 2021.

No relatório de resultados, a Raízen salientou como houve um "crescimento de 72% do faturamento, resultado dos maiores volumes comercializados de Etanol (+54%), Açúcar (37%) e Marketing & Serviços (+6%), além da forte expansão da base de clientes no segmento de energia elétrica (mais de 12 mil unidades consumidoras atendidas) e do volume financeiro transacionado (R$ 7 bilhões) na plataforma Shell Box".

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado foi de R$ 3,26 bilhões, em alta de 55% na comparação com o resultado do mesmo período de 2021, quando tinha sido de R$ 2,35 bilhões.

No semestre, o EBTIDA ajustado foi de R$ 5,52 bilhões, 71,5% a mais do mesmo valor registrado no mesmo período de 2021, quando tinha sido de R$ 3,21 bilhões.

No segmento das Renováveis da Raízen, a receita operacional líquida foi de R$ 7,02 bilhões, em alta de 96% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando tinha sido de R$ 3,58 bilhões.

O Ebitda do segmento foi de R$ 1,16 bilhão, queda de 23% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando tinha sido de R$ 1,51 bilhão.

No caso do segmento de Açúcar, a receita operacional líquida foi de R$ 9,08 bilhões, em alta de mais de 100% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando tinha sido de R$ 3,45 bilhões.

Dívida líquida da Raízen (RAIZ4) sobe 42,8% e alavancagem sobe

O trimestre foi encerrado com uma dívida líquida de R$ 23,18 bilhões, em alta de 42,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando tinha sido de R$ 16,23 bilhões. A alavancagem passou de 1,8x para 1,9x.

Segundo o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, “iniciamos um novo ano safra ainda mais motivados pelas novas oportunidades e desafios que temos pela frente".

"Nossos resultados expressam a consistência na execução em cada um dos nossos negócios, com excelência operacional, sem perder de vista o planejamento estratégico de longo prazo. Batemos recorde de produção da nossa planta de Etanol de 2ª Geração e vimos a demanda crescente e consistente pelo nosso biocombustível. Aumentamos as vendas totais de combustíveis, açúcar e etanol, resultando no crescimento em todos os segmentos. Nossa plataforma de Marketing & Serviços atingiu um novo recorde de rentabilidade, mesmo num ambiente com bastante volatilidade”, salientou o CEO da Raízen.

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