Mercados

Raia Drogasil ficou cara na bolsa, diz Safra

Papéis acumulam alta de 74% desde janeiro e analista prevê queda até o final de 2013


	Raia Drogasil registrou lucro líquido de 49,3 milhões de reais no segundo trimestre de 2012
 (Lia Lubambo)

Raia Drogasil registrou lucro líquido de 49,3 milhões de reais no segundo trimestre de 2012 (Lia Lubambo)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 15h18.

São Paulo – A disparada de 74% desde janeiro é um sinal claro de que as ações da Raia Drogasil (RADL3) chegaram ao seu limite de valorização. Pelo menos esta é a avaliação do analista Fernando Labes, do J. Safra.

O analista revisou as estimativas para a rede de farmácias e manteve a recomendação classificada em desempenho abaixo da média de mercado (underperform). O preço-alvo para o final de 2013 foi fixado em 19,20 reais, um potencial de desvalorização de 14%.

“Embora vejamos a companhia com uma forte gestão, um grande potencial de sinergias decorrente da fusão e tenhamos uma visão positiva sobre o segmento de drogarias, acreditamos que estes eventos positivos já estejam mais do que precificados”, justifica Labes.

As ações da Raia Drogasil negociam em 32,1 vezes seu múltiplo P/L (preço/lucro) para 2013, ano em que, segundo o analista, a maioria dos benefícios das sinergias deve estar refletida.

A Raia Drogasil anunciou um lucro líquido de 49,3 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, após ganho de 44,1 milhões em igual período de 2011. Em seu recente balanço, a companhia também reduziu a estimativa de abertura de lojas em 2012 para 110 unidades, contra projeção anterior de 130. Para 2013, a expectativa é de inaugurar 130 novas lojas.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3Banco Safrabolsas-de-valoresEmpresasMercado financeiro

Mais de Mercados

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"