Banco do Brasil: Declaração foi dada pela presidente do BB após a divulgação dos resultados do 2º trimestre (Leandro Fonseca)
Redator
Publicado em 28 de agosto de 2025 às 13h11.
Última atualização em 28 de agosto de 2025 às 15h18.
Após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitar esclarecimentos sobre fala da CEO do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, e o vice-presidente Financeiro, Geovanne Tobias, durante coletiva de imprensa de apresentação de resultados do segundo trimestre do ano, a instituição respondeu à autarquia que não teve “a intenção de influenciar a decisão de investimento ou desinvestimento por parte do mercado ou a cotação das ações”.
Na ocasião, de acordo com ofício da CVM, a CEO questionada sobre a queda no 'payout' [porcentagem do lucro a ser distribuído na forma de dividendos] do banco, ela respondeu: “Tenho um recado para o investidor: quem tem ação do BB mantenha; quem não tem, compre”.
Já Geovanne Tobias, em complementação a resposta, disse: “O ciclo vai passar e vamos retomar o patamar de rentabilidade que a gente tinha, então é um excelente momento de entrada [na ação do BB]”.
Na resposta à CVM, o Banco do Brasil afirma que às manifestações da CEO do Banco do Brasil "consideraram o cenário macroeconômico e setorial vigente, com a clara mensagem de que o ano de 2025 é um ano de ajuste para a retomada da rentabilidade, sempre com a preocupação de empregar uma abordagem analítica sobre a performance do Banco, em conformidade com os princípios de transparência, clareza e consistência”.
Sobre a manifestação do vice-presidente financeiro, a resposta do BB esclarece que ele reforçou os principais pontos que já haviam sido ditos na videoconferência “e esclareceu que, para quem acredita no banco, uma instituição bicentenária, conhece sua solidez e histórico de bom pagador de dividendos, o preço atual das ações da Companhia não condiz com sua capacidade de geração histórica de resultados”.
No documento, o Banco do Brasil adiciona que a CEO reitera “a existência de uma situação conjuntural, que culminou na revisão das projeções corporativas para o ano de 2025 e impactou o preço das ações da companhia”.