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Queijo cheddar passa a ser negociado na bolsa de Chicago

Fábricas e processadores de queijo ganham mecanismo para se proteger das oscilações de preços

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2010 às 10h15.

São Paulo - Tão referência americana quanto o Mickey e o McDonald’s, o queijo cheddar será agora base para contratos futuros e opções de futuros na bolsa de Chicago.

A CME Group (Chicago Mercantile Exchange Group) divulgou nesta quarta-feira (5) a entrada do derivado do leite na plataforma eletrônica CME Globex a partir de 20 de junho, para o alívio daqueles que preferem assegurar seus estoques do produto, como cadeias de fast-food que precisam planejar custos de abastecimento.

Com a abertura das negociações, o preço do cheddar será a base para contratos futuros de todas as variedades de queijo. Tim Andriesen, diretor de commodities agrícolas da CME, disse em nota que o contrato de futuros era uma solicitação dos próprios clientes. "Fabricantes e processadores de queijo pediam o contrato para cobrir seu perfil de risco", explicou. 

Anteriormente, para controlar a flutuação de preços, os clientes participavam dos mercados de futuros e opções de laticínios matéria-prima, como o Class III Milk e o Dry Whey, respectivamente leite classe 3 e soro de leite.  A partir de agora, será possível se proteger contra as oscilações dos preços do queijo.

O CME Group é a maior bolsa de futuros do mundo e negocia outras commodities, como grãos, óleos e outras classes de laticínios. Segundo a CME, o consumo de queijo cheddar tem aumentado nos Estados Unidos, com um mercado estimado em entre 5,5 e 6,3 bilhões de dólares.

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