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Queda recente de ações da Braskem abre oportunidade, diz Santander

Apenas nesta semana, as ações preferenciais classe B da Braskem registram perdas em torno de 6%

Nesta semana,  ações preferenciais classe B da Braskem registram perdas em torno de 6% (Divulgação)

Nesta semana, ações preferenciais classe B da Braskem registram perdas em torno de 6% (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2011 às 16h42.

São Paulo – A recente queda as ações da Braskem (BRKM5) abre uma oportunidade para quem quer lucrar com os papéis. A observação está no relatório desta quinta-feira (5) do Santander, no qual os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto reiteram a recomendação de compra das ações da petroquímica. O preço-alvo é de 25 reais para o final de 2011, um potencial de valorização de 20%.

Apenas nesta semana, as ações preferenciais classe B da Braskem registram perdas em torno de 6%, reflexo da realização de lucros por parte de investidores e de preocupações com a possibilidade de resultados fracos no primeiro trimestre de 2011, segundo os analistas. O desempenho da companhia será divulgado no próximo dia 12.

Em março, as exportações da Braskem registraram um recuo de 9,9% em relação ao mesmo período de 2010. A queda era esperada pelo mercado, já que a companhia teve o volume de negócios afetado pela parada das operações no polo de Camaçari, na Bahia, em decorrência do apagão que atingiu a região Nordeste no início de fevereiro. Como a operação no local levou quase 20 dias para ser restabelecida plenamente, os estoques da Braskem encolheram e, com isso, a companhia foi obrigada a reduzir o embarque de produtos para clientes estrangeiros.

“Provavelmente teremos um primeiro trimestre impactado por este apagão, mas isto não deve ser encarado pelos investidores como algo desastroso”, afirmam os Audi e Falanga. De acordo com as previsões dos analistas, o Ebitda ficará entre 900 milhões e 1 bilhão de reais no período.

Além disso, o Santander acredita que os fundamentos da Braskem continuam sólidos, já que a demanda por produtos químicos se mantém forte. “O mercado brasileiro de resina continua robusto e não mostra sinais de desaceleração. Portanto, acreditamos que esta tendência continuará no segundo e terceiro trimestres”, finalizam Christian Audi e Vicente Falanga Neto.

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