(Paul Yeung/Bloomberg/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 27 de abril de 2023 às 09h56.
Última atualização em 27 de abril de 2023 às 17h56.
O dólar abriu em queda nesta quinta-feira, 27. Às 9h, a moeda norte-americana era negociada a R$ 5,032. Ás 14h20, caiu para abaixo dos R$ 5 após mais de uma semana sem ter chegado a esse patamar, sendo negociada a R$ 4,994. Na véspera, o dólar caiu 0,14%, e encerrou o dia sendo cotado a R$ 5,057. Com a abertura de hoje, acumula queda semanal de 0,02%.
O dólar comercial hoje fechou em R$ 4,980. Na véspera, a moeda americana era cotada a R$ 5,057.
Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou em queda, sendo cotado a R$ 5,181 nesta quinta-feira. Na véspera, a moeda era negociada a R$ 5,259.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Para os investidores da bolsa de valores, as empresas exportadoras tendem a se beneficiar com o dólar alto. Já as companhias que vendem apenas internamente ou que dependem de importações podem se prejudicar. Isso porque a alta do dólar pode aumentar o preço dos produtos e insumos importados, caso a moeda não volte a cair em pouco tempo.
O mercado de fertilizantes e outros insumos agrícolas também é precificado em dólar, ou seja, com a moeda americana em alta, o produtor rural vai ter um custo mais alto antes mesmo de plantar. Esse valor acaba repassado para o produto final, inflacionando a venda para o consumidor.
Acompanhar a cotação do dólar em veículos de notícia é ideal para saber exatamente quando é o momento ideal de comprar, que normalmente é quando a moeda estiver com uma cotação mais baixa.
A questão é que o preço do dólar muda todo dia e várias vezes ao dia. Então a resposta mais coerente seria comprar dólar de maneira diluída, ou seja, de pouquinho em pouquinho. O ideal seria comprar tudo na baixa do dólar, porém com a volatilidade do mercado, é impossível prever quando seria essa baixa.
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