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Promessas sustentam perspectivas de troca de títulos gregos

Bancos e fundos de pensam apoiam a oferta de troca de dívida da Grécia com credores privados

Um grupo de 30 bancos e fundos, que representam 39,3% da dívida de 206 bilhões de euros em negociação da Grécia disseram que participarão do acordo (Louisa Gouliamaki/AFP)

Um grupo de 30 bancos e fundos, que representam 39,3% da dívida de 206 bilhões de euros em negociação da Grécia disseram que participarão do acordo (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 14h14.

Atenas - Os maiores bancos e fundos de pensão manifestaram nesta quarta-feira apoio à oferta de troca de dívida da Grécia com credores privados, aumentando a possibilidade de que o acordo vá adiante e que o pacote de resgate de 130 bilhões de euros esteja garantido.

Um grupo de 30 bancos e fundos, que representam 39,3 por cento da dívida de 206 bilhões de euros em negociação da Grécia disseram que participarão do acordo, se unindo a outros bancos gregos e fundos de pensão que já prometeram aceitar a oferta.

Atenas, completamente dependente do apoio internacional para evitar sua falência, pediu que os seus credores do setor privado aceitem perdas sobre seus títulos gregos, na medida em que o país luta para cortar a carga da dívida pública de 160 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Bancos, seguradoras, fundos de pensão e outros estão sendo solicitados a abrir mão de quase três quartos do valor de seus investimentos, em troca de novos títulos da Grécia. Se eles não aceitarem a oferta, a Grécia ameaça não pagar nada.

A apenas um dia da oferta expirar, às 17h de quinta-feira (horário de Brasília), os últimos comprometimentos trouxeram o total declarado mais próximo ao nível mínimo de dois terços necessário para a Grécia forçar as perdas sobre qualquer credor, garantindo que o acordo vá adiante.

A troca de títulos precisa ser bem-sucedida para que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional autorizem o pacote de resgate de 130 bilhões de euros (170 bilhões de dólares) acordado no mês passado, que a Grécia precisa para evitar falência.

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