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Privatização dará energia extra à Cesp na bolsa, diz Safra

Companhia Energética de São Paulo é a preferida do setor pelo banco


	Hidrelétrica Ilha Solteira, a maior da Cesp
 (Divulgação/Cesp)

Hidrelétrica Ilha Solteira, a maior da Cesp (Divulgação/Cesp)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 14h32.

São Paulo – O banco J. Safra revisou suas estimativas às ações da Cesp (CESP6), incorporando o novo cenário de tarifas para a renovação de concessões.

O preço-alvo para o final de 2012 caiu de 43 para 39 reais, um potencial de valorização de 4,5%. “Estamos trabalhando com uma tarifa de renovação de concessão de 60 reais/megawatt, porém sendo implementada a partir de janeiro de 2013, ao invés de nossa perspectiva anterior, no terceiro trimestre de 2015, explica o analista Sérgio Tamashiro.

A Companhia Energética de São Paulo é classificada como a preferida no setor de energia pelo Safra, com recomendação classificada em desempenho acima da média de mercado (outperform).

“Vemos uma limitada perspectiva de queda e uma expressiva valorização em caso de privatização, cenário que ainda não está embutido no nosso modelo de avaliação atual”, acrescenta Tamashiro. Caso uma privatização fosse concretizada, o preço-alvo dos papéis da Cesp poderia subir para 47 reais, um potencial de valorização de 26%.

Em 2012, as ações preferenciais classe B da Cesp acumula valorização de 18%, enquanto o IEE, índice que mede o desempenho das empresas de energia elétrica listadas na bolsa, sobe 8%.

Balanço

A Cesp registrou lucro líquido de 80,9 milhões de reais no segundo trimestre de 2012, uma alta de 11,5% em relação ao apurado em igual período do ano passado.

A receita operacional somou 984,8 milhões de reais entre abril e junho, ganho de 22,7% em relação ao mesmo período de 2011. Segundo a geradora paulista, a expansão é resultado do aumento nas quantidades e nos preços na venda de energia no ambiente de contratação livre, que alcançaram 458,3 milhões de reais, e da atualização dos preços de venda de energia no ambiente de contratação regulada, que registrou 525,6 milhões. 

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