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Privatização da Cesp volta a ser discutida e ações sobem 10%

A privatização da Cesp voltou ao radar nesta quarta-feira e a notícia agradou os investidores


	Cesp: pendências judiciais podem atrapalhar plano de privatização
 (Marcos Issa/Bloomberg News)

Cesp: pendências judiciais podem atrapalhar plano de privatização (Marcos Issa/Bloomberg News)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 11h35.

São Paulo — As ações ordinárias da Companhia de Energia de São Paulo (Cesp) disparam na manhã desta quarta-feira (24), depois que o Conselho da empresa informou ao mercado que irá recomendar ao governo paulista a retomada dos estudos e trabalhos necessários para a privatização da estatal.

A decisão foi comunicada na noite da última terça-feira (23) e agradou os investidores. Após a abertura do pregão de hoje, os papéis subiram quase 10% e chegaram a ser cotados a 12,99 reais. No ano, as ações da Cesp acumulam ganhos de 29,27%.

Desafios

A possibilidade de privatização da companhia foi adiantada em julho pelo secretário de Fazenda de São Paulo, Renato Villela. A intenção do governo, no entanto, deve esbarrar em alguns problemas da companhia, como o grande número de pendências na Justiça.

De acordo com a Reuters, a usina está envolvida em ações bilionárias por questões relacionadas à desapropriação de terras, disputas ambientais e divergências com fornecedores. 

Há, ainda, a chance de o Governo não encontrar investidores dispostos a comprar 40% da companhia — fatia da Cesp que hoje pertence ao Estado de São Paulo. 

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