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Lucro da Prio salta 126% e vai a US$ 348 milhões no 3º trimestre de 2023

Receita líquida de petrolífera atingiu US$ 835 milhões no trimestre, 121% a mais que no mesmo período do ano passado

Plataforma da Prio: petrolífera tem lucro 126% maior no 3º trimestre (Prio/Divulgação)

Plataforma da Prio: petrolífera tem lucro 126% maior no 3º trimestre (Prio/Divulgação)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 31 de outubro de 2023 às 18h50.

Última atualização em 1 de novembro de 2023 às 11h19.

A Prio (PRIO3) reportou lucro líquido de US$ 348 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 126% na comparação com igual período do ano passado. O resultado da petrolífera foi divulgado na noite desta terça-feira, 31, após o fechamento do mercado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), principal indicador de caixa operacional da companhia, alcançou US$ 633 milhões, um aumento de 121% na mesma base de comparação.

A receita líquida da Prio no período atingiu US$ 835 milhões, 121% maior que a registrada em igual período de 2022.

Os bons números são, segundo a companhia, reflexo do aumento na produção e nas vendas, "que cresceram 118% e 154%, respectivamente em comparação ao mesmo trimestre de 2022".

“Encerramos o terceiro trimestre com resultados sólidos em praticamente todos os aspectos. Chegamos a uma produção média de 99,9 mil barris por dia no trimestre e superamos os 100 mil barris por dia em setembro”, informou a Prio junto com os resultados.

O resultado financeiro do terceiro trimestre ficou negativo em US$ 17,21 milhões versus US$ 1,72 milhão negativo registrado no mesmo período de 2023, sendo impactado negativamente por três fatores: juros de empréstimos e financiamentos, redução da receita financeira em razão da menor posição de caixa comparado com o mesmo trimestre de 2022, e pagamentos de prêmio devido à contratação de hedges de petróleo Brent.

Já a dívida líquida da companhia fechou em US$ 1,237 bilhão ao fim de setembro, US$ 275 milhões menor do que a registrada no segundo trimestre do ano. A alavancagem da Prio, por sua vez, encerrou o período em 0,9 vez a dívida líquida em relação ao Ebitda ajustado, ante uma alavancagem de 1,1 vez registrada ao fim do segundo trimestre deste ano.

Resultado operacional

No terceiro trimestre, a Prio vendeu 9,7 milhões de barris de pertóleo. Foram 5,3 milhões vindos do Campo de Frade (55,3%), 1,4 milhões no cluster Polvo e Tubarão Martelo (14,5%), e 3 milhões em Albacora Leste (30,2%), todos localizados Bacia de Campos. O preço médio bruto de venda foi de US$ 86,48 por barril, um aumento de 11% na margem, graças ao aumento da cotação internacional do petróleo.

O volume produzido no campo de Frade aumentou 102% na comparação com o mesmo período do ano passado e 11% ante o trimestre imediatamente anterior. O aumento com relação ao período entre abril e junho se deve ao início do poço ODP5, que entrou em operação em julho, dentro do Plano de Revitalização de Frade.

No Cluster Polvo e Tubarão Martelo, o volume produzido no trimestre veio em linha com um ano atrás, mas 8% inferior ao registrado entre abril e junho devido à interrupção da produção de um poço (POL-W) em Polvo. Já em Albacora Leste, comunicou a Prio, o volume do terceiro trimestre deste ano subiu 20% na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Com Estadão Conteúdo

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